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Mas afinal porque é que nos chamam "tripeiros"?

Mas afinal porque é que nos chamam

Se é do Porto, não será propriamente uma novidade dizer-lhe que os habitantes da Invicta são conhecidos por “tripeiros”. Ainda assim, a questão que se coloca é: porquê essa designação?

Para lhe dar essa resposta, é preciso recuar um bocadinho no tempo. Um bocadinho, quer dizer… bastante! 

Foto: Pedro Brito

A teoria mais popular remonta ao século XV, durante a época dos Descobrimentos.  Nessa altura, o rei D. João I e o Infante D. Henrique organizaram, de forma secreta, a tomada de Ceuta...

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Os clássicos contados à Moda do Porto

Os clássicos contados à Moda do Porto Os Andrades Parte 1

Era o barraco mais top da ilha dos Guindais. Afonso tinha acabado de dar o nó e queria um lugar à maneira para viver com Eduarda, sirigaita de parar o trânsito, daquelas de comer e chorar por mais. A Foz inteira andava ao cheiro dela, mas tinha sido ele, mano de pé rapado, vindo do outro lado do Marão, com uma mão à frente e outra atrás, que lhe tinha dado a volta à mioleira. Foi num bailarico lá para os lados de Miragaia que os seus olhos se fixaram no costado bem à mostra da gaja. Por pouco tempo, é...

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Os clássicos contados à Moda do Porto

Os clássicos contados à Moda do Porto Auto do Rabelo de Bila Noba de Gaia Parte 3

E eis que, vindo de mil ramboias, se aproxima o Vendedor da Feira de Custóias. Nos pés umas alpercatas que lhe alindavam as belas patas. Cu das calças coçado de pano bem falseado e um crocodilo na camisola, sinal de quem não anda à gola, mas com etiqueta da Lacoste de Angola. Vidrinhos escuros da Carrera, ao estilo de acelera, e no pulso um Rolex a dar uma imagem pr’á frentex. Trazia uma mala onde nada era à pala. Bem pelo contrário: tudo para fazer a folha a qualquer otário....

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Os clássicos contados à Moda do Porto

Os clássicos contados à Moda do Porto Auto do Rabelo de Bila Noba de Gaia Parte 2

-Olha, temos visita e bem foleira. Traz consigo a cagadeira!

Quem se aproximava do barqueiro era Lacerda, o picheleiro. Pelos modos como se apresentava e pela falta de etiqueta, devia ter batido a caçoleta enquanto estava a trabalhar, pois vinha de fato-macaco sem se ralar, desentupidor na mão direita e, na outra, um quitos de uma sanita. O Diabo, como é normal, recebeu-o com a cantilena habitual.

-Ao Rabelo, ao Rabelo, venham lá, que há espaço para todos, ó se...

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Ainda andamos com o Alho na boca!

Ainda andamos com o Alho na boca!

Para o bem e para o mal, houve personalidades que, pelo seu percurso, acabaram por entrar na boca de todos os portuenses e muitas vezes nem disso nos damos conta. Afonso Martins Alho, que deu origem à expressão “fino como um alho”, é o caso mais evidente. João da Costa Fajardo é outro exemplo de tripeiros que, apesar de terem deixado o mundo dos vivos há muito tempo, continuam bem vivos no falar portuense. E por razões bem distintas!

João da Costa Fajardo, Afonso Martins...

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Somos do Porto, carago!

Somos do Porto, carago!

“Mas que briol!”

É tempo dele, é certo, mas, mesmo assim, não nos cansamos de (ouvir) dizer “Está um briol!” e há, até, quem complemente a expressão com um pouco recomendável palavrão… O facto de a pronunciar frequentemente não aquece, mas dá algum conforto, dirão alguns.

Esta é uma palavra que não é património exclusivo dos portuenses (nem dos nortenhos), mas é, com toda a certeza, muito mais usada por quem é do Porto ou do Norte do que por...

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