O Metro do Porto anunciou, nas redes sociais, que a partir da próxima segunda-feira, dia 8 de janeiro, a sua frota terá mais 12 novos veículos CT ao serviço, na sua operação comercial.
Devido a este aumento, a Linha Vermelha (B), a partir do mesmo dia, “passa a contar com uma viagem adicional, em cada sentido, na ponta da manhã”.
Construção da Linha Rubi arranca na próxima semana, com a presença do Primeiro-Ministro
Foi, também, divulgada a data de arranque dos trabalhos de construção da Linha Rubi. A cerimónia, que assinalará o “dia um” da empreitada, irá ter lugar nas Caves Ferreira, na próxima terça-feira, dia 9 de janeiro, às 16h00, e contará com a presença do Primeiro-Ministro António Costa.
«A cerimónia vai marcar o dia “um” da obra da Linha Rubi, que vai fechar o anel Sul da rede de metro, conectando as linhas Azul, Vermelha, Verde, Violeta e Laranja à Linha Amarela, em Santo Ovídio, Vila Nova de Gaia», lê-se na notícia avançada pelo Porto Canal.
Considerada, “o maior projeto de sempre de uma infraestrutura na cidade do Porto”, esta nova linha, que engloba a criação de uma nova ponte sobre o Rio Douro, resulta de um investimento superior a 450 milhões de euros e permitirá ligar as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, entre a Casa da Música e Santo Ovídio.
Como noticiado anteriormente pela VIVA!, o traçado de 6,3km percorrerá oito estações: Casa da Música (parcial) e Campo Alegre, no Porto, e Arrábida, Candal, Rotunda, Devesas, Soares dos Reis e Santo Ovídio, em Vila Nova de Gaia.
Três estações são à superfície: Arrábida, Candal e Rotunda (com parque de estacionamento para 500 veículos) e cinco são subterrâneas, a executar pelo método cut&cover: Casa da Música (parcial), Campo Alegre, Devesas (interface de comboios), Soares dos Reis e Santo Ovídio (ligação com a estação existente).
Acerca da construção da nova ponte sobre o Rio Douro, a “Ferreirinha”, a Metro adiantou que será executada em betão de alta resistência, com a utilização de betão leve em algumas partes da estrutura, e terá o comprimento total de 835m distribuído por 8 vãos, com 7 pilares intermédios, sendo o vão principal de 428,60m.
Segundo o Porto Canal, os trabalhos foram entregues ao consórcio Alberto Couto Alves (ACA), FCC Construcción e Contratas e o valor global da obra é de 435 milhões de euros, apoiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
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