O projeto da segunda fase do metrobus no Porto, que se estende da Casa da Música até à Praça Cidade do Salvador (Anémona), trará alterações significativas à zona. A estação terminal, originalmente planeada na rotunda, foi movida para a área em frente ao Edifício Transparente. Isso permitirá a reorganização das paragens de transportes públicos na Praça Cidade do Salvador e na Via do Castelo do Queijo, reduzindo as distâncias a pé “entre os diferentes sistemas de transporte público”.
“A utilização do espaço a nascente da via, antes ocupado por estacionamento automóvel, vai permitir implantar esta estação, assegurar boas condições para o serviço dos autocarros da STCP e criar uma via, à direita, para a viragem dos TI [transportes individuais] para a Estrada da Circunvalação”, refere o projeto de execução da segunda fase do metrobus do Porto (Pinheiro Manso – Anémona), a que a Lusa teve acesso, segundo a notícia avançada pelo Porto Canal.
De acordo com uma preocupação anteriormente colocada pelo presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, a mudança de local da estação terminal poderia dificultar a ligação ao metro em Matosinhos Sul. No entanto, o projeto argumenta que essa mudança simplifica as obras na Praça Cidade do Salvador e pode favorecer a expansão da linha BRT (Bus Rapid Transit) para a Estrada da Circunvalação ou Matosinhos.
A construção da estação do metrobus junto ao Edifício Transparente implica, ainda, a criação de “uma ciclovia bidirecional paralela ao Parque da Cidade”.
Recorde-se que estão previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e na secção até à Anémona adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador (Anémona).
O concurso público para esta fase do projeto, com um orçamento de 20 milhões de euros, foi lançado pela Metro do Porto em dezembro, sendo que a entrada ao serviço está agendada para 2024.
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Fotos: Metro do Porto
