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Primeiro semestre de 2020 foi o mais quente de sempre na Europa

Primeiro semestre de 2020 foi o mais quente de sempre na Europa

O primeiro semestre de 2020 foi o segundo mais quente do planeta, com uma anomalia positiva da temperatura média do ar que se fez sentir, em particular, na Europa, Ásia e América do Sul.

De acordo com o mais recente resumo climático do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a anomalia da temperatura média do ar foi de mais 1.07ºC, depois, de em 2016, ter registado uma anomalia de mais 1.12ºC.

Assim, citando os dados do programa Copernicus da União Europeia, na Europa, o instituto revela que os primeiros seis meses de 2020 foram os mais quentes de sempre, com uma anomalia da temperatura de mais 1.73 ºC.

“Neste semestre de destacar o mês de junho que foi considerado o segundo mais quente de sempre na Europa, no entanto com diferenças significativas entre as temperaturas que se verificaram nos países do Norte (muito acima dos valores normais) e os países do Sul (próximo ou inferiores ao normal)”, assinala a nota divulgada.

Segundo os dados, que além da temperatura do ar, analisam também a precipitação, pode confirmar-se que o primeiro semestre do ano foi “muito quente”, mas também “seco”, com um valor de precipitação de 314.4mm, o que “corresponde a 74% do valor normal”. “Valores de precipitação inferiores aos registados no 1º semestre de 2020 ocorreram em 20 % dos anos desde 1931”.

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Por sua vez, o valor médio da temperatura máxima do ar rondou os 19.90°C, “o terceiro mais alto desde 1931”. O IPMA adianta ainda que, desde janeiro a junho de 2020, o valor da temperatura média do ar foi de 14.44°C, mais 1.27°C do que o normal, o que fez do semestre “o quarto mais quente desde 1931 (depois de 2017, 1997 e 2011).

De acordo com o resumo climático relativo ao primeiro semestre do ano, o mês de fevereiro foi “o mais quente desde 1931″, ultrapassando, nos dias 23 e 24, “os maiores valores de temperatura máxima do ar” para este mês, em cerca de 40% das estações meteorológicas do IPMA.

O mesmo aconteceu no mês de maio, que foi também o mais quente desde 1931, tendo-se a “ocorrência de uma onde de calor, em grande parte do território de Portugal continental, entre 17 e 31 de maio”, que, segundo os investigadores, pode ser considerada como uma das mais longas e com maior extensão territorial para o mês em causa. “Nas estações de Montalegre, Bragança, Vila Real/cidade, Benavila, Mértola, Lisboa/I.G foi mesmo a onda de calor com maior duração desde 1950”, salienta o instituto.

O documento destaca ainda a “situação de seca meteorológica nas regiões a sul do Tejo”, sendo de realçar as regiões do Baixo Alentejo e Algarve, com diminuição da sua intensidade a partir de abril.

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