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Plano de Contingência para Pessoas em Situação de Sem-Abrigo vai permanecer ativo no Porto

Plano de Contingência para Pessoas em Situação de Sem-Abrigo vai permanecer ativo no Porto

O tempo frio vai continuar pelo menos até ao final da semana, pelo que o Plano de Contingência para Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, acionado pela Câmara do Porto no passado dia 30 de dezembro, irá permanecer ativo.

De acordo com o balanço da autarquia, o plano – que conta com o envolvimento do Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo (NPISA) Porto – “já garantiu resposta a mais de 40 pessoas em situação de sem-abrigo, que aceitaram uma das soluções apresentadas pela Proteção Civil Municipal e pelas equipas de rua multidisciplinares”.

As estruturas de acolhimento provisório acolhem, atualmente, 23 pessoas.

No Centro de Acolhimento de Emergência – em funcionamento nas instalações do antigo hospital Joaquim Urbano, onde está localizado um dos três restaurantes solidários da cidade – estão neste momento 20 pessoas “que aceitaram o apoio municipal, e todas elas foram previamente testadas à Covid-19”, informa a autarquia.

No Centro de Campanhã dos Albergues Noturnos do Porto estão três pessoas. Em ambos os equipamentos, há ainda vagas disponíveis.

De referir que o Centro de Alojamento Social (CAS) da Segurança Social tem também uma vaga disponível.

“Neste momento ainda há vagas, pelo que qualquer encaminhamento pode ser contactada a equipa do NPISA Porto do Departamento da Coesão Social da Câmara. Continuaremos a garantir o teste prévio à entrada por recursos próprios ou recorrendo aos ACES [Agrupamento de Centros de Saúde]”, informa o vereador da Habitação e Coesão Social, Fernando Paulo, coordenador do NPISA Porto.

De acordo com a Câmara do Porto, a Estação do Metro dos Aliados acolhe em média 18 pessoas por noite, sendo que, na última noite, pernoitaram no local 21 pessoas.

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“Algumas das pessoas vão ter à estação de metro sozinhas e outras utilizam o transporte das equipas que fazem as duas rotas definidas diariamente (a da Baixa e a da Boavista), conforme prevê o Plano de Contingência para a vaga de frio”, acrescenta.

A operacionalização desta estrutura e respetivo transporte, bem como os cobertores para dormir e a descontaminação do espaço, é assegurada diariamente pela Proteção Civil Municipal e pelo Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto. Já os jantares são fornecidos pelo restaurante solidário de Joaquim Urbano, sob a coordenação no local do Departamento Municipal de Coesão Social.

Destaque ainda para uma equipa do Coração na Rua, que tem estado diariamente na estação de metro, com mais cobertores, bebidas quentes e comida, além de uma equipa da Médicos do Mundo que, no local, tem prestado apoio médico para análise de sintomas e cuidados necessários.

Segundo adianta o Município, mais de 40 pessoas recusaram, até ao momento, deslocar-se para uma das estruturas de acolhimento provisório. “No entanto, todas elas estão monitorizadas pelas equipas de rua multidisciplinares, que lhes prestam todo o apoio ao nível de agasalhos e refeições quentes”, refere.

Tempo frio e vento – recomendações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC)

A nível da proteção individual:

  • Evitar a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;
  • Manter o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente;
  • Proteger as extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol) e calçado quente e antiderrapante;
  • Beber sopas e bebidas quentes, evitando o álcool que proporciona uma falsa sensação de calor;
  • Especial atenção com a proteção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior e evite esforços excessivos resultantes dessa atividade;
  • Acautelar a prática de atividade física no exterior, prestando atenção às condições do piso para evitar quedas;
  • Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo).

A nível da proteção coletiva:

  • Especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte;
  • Assegurar uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras;
  • Evitar o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar;
  • Ter em atenção a condução em locais onde se forme gelo na estrada, adotando uma condução defensiva;
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

Foto: Miguel Nogueira | CM Porto

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