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Nova Linha Rosa da Metro do Porto não interfere na praça da Galiza

Nova Linha Rosa da Metro do Porto não interfere na praça da Galiza

O Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) da nova Linha Circular/Rosa da Metro do Porto pode ser consultado, até 19 de junho, no portal Participa.

A nova linha Circular/Rosa, entre São Bento e a Casa da Música, prevê três quilómetros subterrâneos que evitam o hospital de Santo António e ainda uma estação no Jardim de Sophia, poupando a praça da Galiza.

O Resumo Não Técnico do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) da linha Circular, disponível na página da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), prevê 12 dos 42 meses (três anos e meio) de obra para desviar o rio de Vila, na zona do Porto Património Mundial, uma alteração que levou à “revisão” do Estudo de Impacte Ambiental “a apresentar à UNESCO”, avança a agência Lusa, citada pelo Notícias ao Minuto.

Segundo indica o documento, o Estudo Prévio tinha recebido parecer condicionado da APA, o que levou a Metro do Porto a alterar a “configuração da estação Boavista/Casa da Música” para a “coordenação/integração do projeto com a implantação do futuro edifício sede da Metro do Porto e do El Corte Inglés”.

O traçado do RECAPE “segue a Alternativa 1 da Fase de Estudo Prévio, como estipulado pela DIA [Declaração de Impacto Ambiental]”. Foi desenvolvido no sentido de respeitar os principais condicionamentos identificados, nomeadamente: permitir um eventual futuro prolongamento da linha de metro para Nascente da zona da Liberdade/S. Bento; pequena área disponível para implantação da estação na Praça da Liberdade; Património edificado (classificado e não classificado), designadamente Torre dos Clérigos, Hospital de Santo António, caves dos edifícios do condomínio Les Palaces; Infraestruturas enterradas, com destaque para os rios encanados: rio da Vila (Praça da Liberdade/São Bento), rio Frio (Jardim do Carregal), ribeira de Massarelos (Galiza).

Entre a Estação Hospital Santo António (no jardim do Carregal) e a Estação Galiza, “optou-se por desviar a linha da rua D. Manuel II, de forma a evitar passar com a linha sob o próprio Hospital”, lê-se no documento.

A “configuração da estação Galiza” foi mudada para “não interferir com a praça”, que “será mantida, nomeadamente a posição da Fonte da Rosália de Castro e respetiva escultura”.

A paragem passa a desenvolver-se “apenas sobre o jardim de Sophia e Rua Júlio Dinis”.

“Para a implantação da estação será necessário a afetação do Jardim de Sophia, que pressupõe o transplante/abate de 50 árvores. Por essa razão é proposto um novo desenho do Jardim de Sophia, com a implantação de novas árvores”, esclarece o documento.

Nesta zona, a “ligação subterrânea ao passeio junto à escola EB 2/3 de Gomes Teixeira” foi “eliminada”, propondo-se antes “um abrigo Multimodal, com 30 metros de comprimento”, que acomode “duas paragens de autocarros”.

O traçado da Linha Circular começa “na rua 31 de Janeiro, passando a norte da Estação Ferroviária de São Bento, prosseguindo para a Praça da Liberdade, onde se insere a Estação Liberdade/S. Bento”.

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Esta terá ligação do Largo dos Lóios, que será redesenhado ao nível da “pavimentação, iluminação e vegetação”, e à Praça Almeida Garrett (incluindo à linha de metro existente).

Nesta praça, em frente a S. Bento, é removido o trânsito e a paragem de táxis, que passa para a rua do Loureiro, “com a criação de uma baia para cargas e descargas de passageiros, situada na parte inferior da rua em frente à estação de S. Bento”.

O metro continuará “pelo alinhamento da rua dos Clérigos e seguindo a orientação da rua das Carmelitas, até à proximidade da praça Gomes Teixeira”, dirigindo-se “para o Jardim do Carregal”, onde fica a Estação Hospital de Santo António.

O Jardim do Carregal será requalificado, preservando a quase totalidade dos exemplares arbóreos (apenas duas serão removidas) e “sendo proposta a inclusão de mais cinco exemplares”, acrescenta o RECAPE.

Até à Estação Galiza, é preciso evitar as quatro caves abaixo da superfície do condomínio Les Palaces, obrigando a “um traçado curvilíneo”.

O traçado segue sobre os logradouros da Rua Miguel Bombarda, e faz “uma inflexão para norte até atingir o alinhamento da rua Júlio Dinis” na zona da Galiza.

Após a Estação Galiza, o traçado segue o prolongamento da rua Júlio Dinis, infletindo sob a Praça Mouzinho de Albuquerque (rotunda da Boavista) até continuar pela Avenida de França, onde se implantará a Estação Boavista / Casa da Música e que permitirá fazer a articulação com a estação existente.

“O traçado termina passados pouco mais de 3km desde o seu início sob a avenida de França, após ocruzamento com a atual linha C”, lê-se no documento.

De recordar que, no fim de maio, a Metro do Porto recebeu seis propostas para construir a Linha Circular por 235 milhões de euros.

A empresa prevê que “as obras arranquem no segundo semestre deste ano”.

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