No próximo domingo, 30 de janeiro, os portugueses são chamados a votar no partido que consideram que deve formar Governo ou no que pensam que melhor os representa, elegendo os 230 lugares de deputados da Assembleia da República para a próxima legislatura.
As previsões apontam para uma deslocação massiva às urnas, com os eleitores que se encontrem com resultado positivo à covid-19 ou em situação de isolamento profilático a puderem sair de casa para exercer o seu direito de voto.
Um inquérito realizado pela VIVA!, na última quinzena, junto dos seus leitores comprova a previsão anunciada, com a esmagadora maioria (95,8 por cento) a assegurar que irá votar nas eleições legislativas antecipadas.
Apenas 2,3 por cento dos inquiridos afirma que não o tenciona fazer, enquanto a 1,9 por cento admite que “ainda não decidiu”.
Importante referir que no último domingo, 23 de janeiro, dia em que ocorreu o voto em mobilidade, se registou o voto de 285.848 eleitores votaram para as eleições legislativas antecipadas.
Recorde-se () que a recomendação do Ministério da Administração Interna é que os eleitores em isolamento profilático realizem o seu voto “dentro de um horário específico”, preferencialmente “no final do dia”, entre as 18h00 e as 19h00.
A diretora-geral da Saúde (DGS), Graças Freitas, confirmou, aquando do anúncio da medida, que acredita que caso sejam cumpridas todas as orientações, nomeadamente no que respeita à votação em horário específico e utilização de máscara e distanciamento, a medida não colocará a saúde de nenhum eleitor em perigo.
Adicionalmente, a responsável recomendou também que os cidadãos em isolamento devem dirigir-se ao local de voto “em viatura própria ou a pé”. “Se as pessoas cumprirem as regras e usarem as medidas de proteção individual, estes atos são seguros”, salientou, reforçando que “cumprindo as regras, o risco de contágio é mínimo”.
