Horas depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter enviado para o Parlamento o 12.º decreto que propõe a renovação do Estado de Emergência, onde solicitava ao Governo a preparação de um “plano de desconfinamento”, começou a circular nas redes sociais um suposto plano para os próximos três meses. Contudo, o teor do documento apresentado é “falso”, alertou de imediato o Governo.
O gabinete do primeiro-ministro emitiu um comunicado onde avisa que o plano que está a circular “consiste numa adulteração abusiva da tabela de desconfinamento divulgada em abril do ano passado”.
O documento em causa, lê-se, “não tem qualquer veracidade, não é da autoria do Governo, nem se baseia em qualquer trabalho preparatório, pelo que às informações constantes do mesmo não deve ser atribuída qualquer credibilidade”.
De acordo com a informação avançada, a falsificação será comunicada ao Ministério Público, uma vez que pode gerar “inerente risco para a saúde pública”.
O comunicado esclarece ainda que o Governo está a “preparar os futuros passos de desconfinamento”, que serão comunicados em tempo útil e em “articulação com a estratégia de testagem e o plano de vacinação”. Contudo, destaca, é “inoportuno proceder nesta fase a qualquer apresentação ou discussão pública sobre o tema”.