O Ciclo da Vida – Musical
26 de abril
Concertos Promenade – Canções da Liberdade
28 de abril
Canções da LiberdadeOrquestra de Jazz de Espinho
JP Simões voz
Marta Ren voz
Eduardo Cardinho e Paulo Perfeito direção musical
Está de volta o ciclo Concertos Promenade, com direção artística do maestro Cesário Costa, e que, em 2024, contará com seis espetáculos dedicados a descobrir tudo sobre obras emblemáticas, como “Romeu e Julieta”, de Tchaikovsky, “O Bolero”, de Ravel ou “Um Americano em Paris”, de Gershwin.
Um domingo por mês, em ambiente descontraído, miúdos e graúdos são convidados a entrar no ambiente de uma ou mais obras emblemáticas e a descobrir todas as curiosidades, com os comentários do musicólogo Jorge Castro Ribeiro e o design multimédia de Sara Botelho.
O segundo Concerto Promenade acontece na semana em que assinalam os 50 anos do 25 de Abril, e é sob inspiração da Revolução dos Cravos que a Orquestra de Jazz de Espinho lançou o repto a nove compositores para criar obras inéditas sobre canções icónicas que, à volta do globo, materializaram o protesto, a luta pela liberdade, a defesa dos direitos humanos, da justiça e dos mais elementares princípios da dignidade humana.
De José Afonso a Nina Simone, de Lluis Llach a Edward Starr, de Sérgio Godinho a Sam Cooke, o repertório deste concerto propõe uma visão da música como motor para a mudança, mediação coletiva, grito de liberdade. Para dar voz a estas canções, teremos dois convidados muito especiais: Marta Ren e JP Simões.
A Bela e o Monstro
30 de abril
Um Príncipe, que vivia num palácio rodeado de rosas vermelhas, mais preciosas que ouro, era conhecido por ser malvado, preguiçoso e muito vaidoso.
O Príncipe vivia indiferente à beleza e à pureza destas rosas. Preocupava-se apenas com a sua própria beleza e vendia toneladas de rosas aos reinos vizinhos, que não tinham a sorte de ver crescer nas suas terras tão especial riqueza.
Um dia, Clóris, a fada protetora das rosas, receando o fim desta flor, lançou uma maldição sobre o Príncipe transformando-o num monstro e todas as rosas do Reino se tornaram pretas, para que não as conseguisse mais vender, dado a sua cor de tristeza.
Para desfazer este feitiço, o Príncipe teria de encontrar alguém que se apaixonasse por ele e só nessa altura todas as rosas do Reino voltariam a ser vermelhas.
Mas quem algum dia irá apaixonar-se por um monstro…?!
Ficha Artística
Encenação de Paulo Sousa Costa e Luís Pacheco
Texto Paulo Sousa Costa (a partir da obra original de Madame de Beaumont e Madame D’Aulnoy
Música de João Mota Oliveira e Tiago Derriça
Arranjo Musical de Helder Godinho
Direção Musical de Carolina Puntel
Coreografia de Mariana Luís e Pedro Borralho
Direção de Arte e Figurinos de Sofia Lima
Assistência de Arte de Afonso Judicibus
Cenografia de Ana Paula Rocha e José Teles
Elenco
Rebeca Reinaldo (Bela), Ricardo Soler (Monstro/Príncipe), Pedro Leitão (Mordomo), Rogério Costa (Mercador), Inês Pedro de Campos (Cindy), Sílvia Mirpuri (Gretchen), Guilherme de Bastos Lima (Gastão), Pedro Alexandre Torres (Palito), Sara César (Fada Clóris)
Original Bomber Crew – Festival DDD 2024
2 de maio
O DDD – Festival Dias Da Dança está de volta e o Coliseu volta a associar-se como parceiro, desta vez de uma forma inusitada, com os corredores do Coliseu a mostrarem como podem também ser um espaço artístico para a companhia brasileira Original Bomber Crew.
Partindo da gíria das ruas, “tReta” significa algo que “deu errado” ou uma “encrenca” inesperada. Assim, “tReta” põe em ação formas de hip-hop, numa reedição da história em confronto direto com as forças colonizadoras. É um conflito, uma explosão, um ato premeditado para envolver o outro, onde o público se arrisca para fazer a selfie do dia.
É testemunha da violência compartilhada contra os corpos minorizados no Brasil (apenas lá?). A treta do Dirceu (Teresina, Piauí) de onde viemos, as tRetas da geopolítica mundial, a de Portugal, a do vizinho, da batalha de breaking. A nossa própria tReta, que traz a dança como posicionamento no mundo.