Depois de Vila Nova de Gaia, a Câmara Municipal do Porto aprovou, com voto contra da CDU e abstenção do PSD, a continuidade do procedimento de contratação da empreitada de conceção e construção da nova ponte sobre o Douro, designada ponte D. António Francisco dos Santos.
O preço-base para o lançamento do concurso público de conceção-construção, recorde-se, fixou-se nos 38,52 milhões de euros, 36,89 milhões dos quais destinados à empreitada e 1,63 milhões aos estudos e projetos.
Os municípios do Porto e Vila Nova de Gaia vão assumir “em partes iguais” o valor da construção da ponte sobre o rio, que se prevê estar concluída em 2025. Contudo, “separam as águas no que se refere aos acessos”, como sublinha a autarquia liderada por Rui Moreira. “A Câmara do Porto fica com os acessos a norte, num montante previsto de 6,45 milhões de euros, e a Câmara de Gaia assume os acessos sul correspondentes à sua margem, numa quantia superior a 3,21 milhões de euros”.
No total, a Câmara Municipal do Porto assumirá cerca de 40% da despesa total e a de Vila Nova de Gaia 60%, devido à “integração do custo da ponte sobre o terreno, prevista em cerca 10,35 milhões de euros”.
A ponte D. António Francisco dos Santos permitirá “tráfego automóvel, transportes coletivos e meios suaves”, pelo que é sugerida “a instalação de uma via ciclável bidirecional e passeios nos dois lados”.
