A Câmara Municipal da Maia aprovou, no último dia de novembro, aquele que é considerado “o maior orçamento de sempre da sua história”, num total de 106,25 milhões de euros. “As contas para 2021 dedicam 37,2 milhões de euros às funções sociais do município e o Orçamento total do Município (Câmara, SMEAS e Empresas Municipais) eleva-se a 149,7 milhões”, explica a autarquia, em comunicado.
Um total de 41 milhões de euros, correspondente a 39 por cento do orçamento, é destinado ao investimento, o que, de acordo com o presidente, António Silva Tiago, apenas é possível devido à “forte saúde financeira da Maia, mesmo num momento em que voltamos a reduzir os impostos, tanto para famílias como para as empresas, nomeadamente o IMI e a Derrama e em que suspendemos várias taxas devidas pelo comércio”.
“A diminuição constante da dívida permite-nos libertar meios que nos possibilitam reagir neste tempo de pandemia e fazer o nosso papel para combater a doença e apoiar os maiatos e o tecido empresarial”, indicou ainda o autarca, assinalando que 37,2 milhões de euros serão destinados à saúde, educação e habitação social.
Para o comércio local está destinada uma verba de 2,6 milhões deu euros e para os transportes e comunicações 24,3 milhões de euros, divididos entre “o esforço de beneficiação das vias municipais, novos pisos e retificações de perfis transversais” (13,6 milhões de euros) e a Mobilidade Sustentável (10,2 milhões de euros).
As transferências para as Juntas de Freguesia aumentam 10% em 2021, passando para 1,2 milhões de euros, a que acresce, ainda, o valor das comparticipações do município em investimentos a levar a cabo pelas Freguesias.
Os Parques Urbanos, Jardins e o Ambiente Urbano têm orçamentados 8,5 milhões e os investimentos na Eficiência Energética em edifícios municipais, 2,1 milhões de euros, conclui a Câmara da Maia, revelando que o objetivo é “reduzir a pegada carbónica da atividade municipal”.