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Câmara do Porto prossegue reabilitação da zona oriental da cidade

Câmara do Porto prossegue reabilitação da zona oriental da cidade

O Executivo Municipal aprovou esta segunda-feira, por unanimidade, a criação da ARU (Área de Reabilitação Urbana) de Azevedo de Campanhã e o projeto para a ORU (Operação de Reabilitação Urbana) da Corujeira, consideradas “duas importantes medidas que complementam a estratégia de regeneração urbana da zona mais oriental da cidade” do Porto.

“Alavancar o desenvolvimento da zona oriental da cidade” é uma “prioridade” para o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e a reabilitação urbana de Campanhã é uma “parte significativa” dessa estratégia de planeamento urbano.

Em 2015 foi criada a ARU Campanhã-Estação (já com Operação aprovada) e, já neste mandato, procedeu-se à delimitação da ARU da Corujeira. “Nesta reunião [de segunda-feira], mais um passo foi dado com a aprovação do projeto da ORU da Corujeira, finalizado o período de consulta pública”, salienta o portal de notícias da autarquia.

De acordo com o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, com a aprovação da ARU de Azevedo de Campanhã, o Porto totaliza 10 áreas de reabilitação urbana, “o correspondente a 14,82 quilómetros quadrados ou 36% da superfície da cidade”.

Para o vereador, a partir desta tomada de decisão “fecha-se um ciclo” e que a prioridade do Município do Porto foca-se agora na criação das operações de reabilitação urbana, lê-se no Porto..

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A Assembleia Municipal irá agora apreciar a delimitação da ARU da Corujeira e o projeto para a ORU de Campanhã.

De recordar que, no que diz respeito à ORU da Corujeira, a Câmara do Porto identificou dez projetos estruturais: o Matadouro Industrial do Porto; a Praça da Corujeira; a Rua de São Roque da Lameira e o eixo complementar a Sul; a reabilitação do edificado e do parque habitacional público municipal; o corredor ecológico da Corujeira; o Monte da Bela; a Alameda de Cartes / Contumil; o parque de recolha da STCP e a Fábrica “A Invencível”; o fortalecimento da coesão social e económica e o Laboratório Vivo para a inovação no espaço urbano.

Na reunião de segunda-feira, Rui Moreira voltou a frisar que a obra do Antigo Matadouro Industrial é mesmo essencial para promover a coesão territorial e social deste território.

Recorde-se que o Tribunal de Contas recusou o visto ao contrato de empreitada que a empresa municipal Go Porto queria celebrar com a Mota-Engil para a reconversão e exploração do Matadouro durante 30 anos e por 40 milhões de euros, no início de fevereiro devido a “ilegalidades” encontradas. Inconformada com a decisão, a Câmara do Porto interpôs recurso, mas ainda não teve qualquer resposta.

O jornal Público revela que o “plano B” para o projeto do Matadouro Industrial de Campanhã vai ser apresentado nas “próximas semanas”.

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