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Câmara do Porto avança com plano B para o Matadouro se a decisão do TdC não chegar até maio

Câmara do Porto avança com plano B para o Matadouro se a decisão do TdC não chegar até maio

O projeto do Matadouro de Campanhã vai avançar “de uma maneira ou de outra”, afirmou, na quinta-feira, durante a sessão de apresentação do Masterplan e Estratégico do Porto Oriental e da Operação de Reabilitação Urbana da Corujeira/Campanhã, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, de acordo com informação avançada pela Agência Lusa, citada pelo Notícias ao Minuto.

“Nós recorremos, mas não vamos esperar uma eternidade pela resposta ao recurso e, portanto, se o nosso recurso não tiver provimento dentro de um prazo razoável (…), eu diria até final de maio (…), avançaremos”, garantiu, revelando que será apresentado um plano B.

Sem adiantar em que consiste esse plano para o Matadouro Industrial, o autarca sublinhou, que, primeiro, terá de apresentá-lo ao executivo municipal. “Agora há uma coisa, nós vamos fazer o matadouro e vamos fazer aquilo que pretendemos no projeto original”, assegurou relativamente ao plano que, na altura, foi aceite por todas as forças políticas da cidade e, inclusivamente, visitado e bastante elogiado pelo Presidente da República.

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Na apresentação do Masterplan e Estratégico do Porto Oriental e da Operação de Reabilitação Urbana da Corujeira/Campanhã, Rui Moreira anunciou, também, a criação de um museu na Casa da Bonjóia.

“Nós não estávamos a pensar fazê-lo já, porque queríamos avançar com o matadouro municipal, mas já sabemos que o matadouro vai ter algum atraso, já que a partir do momento em que decidamos avançar com o matadouro precisamos de oito meses para projeto e dois anos para obra. Este projeto não pode esperar e, portanto, nós vamos avançar. Estou a trabalhar, anunciarei também nos próximos dias que tipo de espaço museológico” será, declarou.

Recorde-se que o TdC recusou o visto ao contrato de empreitada que a empresa municipal Go Porto queria celebrar com a Mota-Engil para a reconversão e exploração do Matadouro durante 30 anos e por 40 milhões de euros, no início de fevereiro devido a “ilegalidades” encontradas. Inconformada com a decisão, a Câmara do Porto interpôs recurso, mas, refere, até ao momento não teve qualquer resposta.

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