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Câmara do Porto prepara “revolução urbanística” em Campanhã

Câmara do Porto prepara “revolução urbanística” em Campanhã

O Plano de Urbanização de Campanhã esteve em debate nos Paços do Concelho da Câmara Municipal do Porto, numa reunião que contou com a presença do ministro das Infraestruturas, João Galamba. O presidente, Rui Moreira, definiu o plano em causa como “uma verdadeira revolução urbanística”, capaz de gerar uma “nova centralidade capaz de resgatar a zona oriental de décadas de abandono, decadência e descaracterização”.

De acordo com o autarca portuense, “o território que circunda a Estação de Campanhã ficará irreconhecível”, a médio e longo prazo. Para esta transformação, vai contribuir também “a linha ferroviária de Alta Velocidade”.

“[O Plano de Urbanização de Campanhã] vai, de facto, operar uma profunda transformação do espaço urbano, desenvolvendo uma nova centralidade na zona oriental do Porto (…) Permitirá eliminar barreiras físicas à mobilidade, melhorar as acessibilidades e estabelecer ligações entre áreas verdes. [Campanhã] tornar-se-á mais atrativa para o investimento público e privado em habitação, em comércio, serviços e start-ups, em iniciativas culturais ou em projetos ambientais”, apontou, citado pelo portal de notícias Porto.

Presente na sessão, o vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Carlos Fernandes, recordou que a “Estação de Campanhã vai-se constituir como um dos principais ‘hubs’ [pontos centrais] ferroviários do país, senão mesmo o principal hub ferroviário do país”. No total, ficarão ligadas a Campanhã 200 estações por serviço direto de comboio, “sejam para sul, sejam para Norte, sejam para Portugal e sejam para Espanha”.

Ainda de acordo com o presidente da Câmara Municipal do Porto, está em curso em Campanhã “um programa de intervenção municipal abrangente, multifacetado e com uma forte componente social. Mobilidade, habitação, ensino, saúde, cultura, desporto e ambiente são algumas das áreas abrangidas por este programa”, apontou.

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Para o desenvolvimento desta zona oriental da cidade, recordou o edil, estará já a contribuir também o Terminal Intermodal de Campanhã, a requalificação de escolas e equipamentos desportivos e a beneficiação dos bairros municipais. Contudo, lembrou também a intenção de se construir “uma esquadra da PSP e um centro de saúde”, a implementação do projeto para o antigo Matadouro Industrial e ainda a futura construção da Ponte D. António Francisco dos Santos, que ligará Oliveira do Douro, no lado de Gaia, a Campanhã, no lado do Porto.

“Como já tive a oportunidade de referir, vai ser necessário compatibilizar a nova travessia com o projeto da Alta Velocidade, de forma a acautelar os interesses da cidade e de Campanhã”, esclareceu Rui Moreira.

Note-se que a nova linha de alta velocidade Porto-Lisboa pretende ligar as duas cidades em apenas uma hora e 15 minutos.

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Foto: Porto.

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