
Depois da Câmara Municipal do Porto ter aprovado, em reunião do executivo, o “encerramento definitivo” da Feira do Cerco, a medida foi confirmada, esta semana, pela Assembleia Municipal do Porto, com votos favoráveis do grupo “Rui Moreira: Aqui Há Porto” e Chega, abstenções do PS e PSD e votos contra da CDU, Bloco de Esquerda e PAN.
As razões para esta decisão, recorde-se, prendem-se, essencialmente, com os vários constrangimentos que a iniciativa cria, nomeadamente no que respeita à Feira do Cerco ser “um dos maiores centros de contrafação no Norte”, como sublinhou o vereador com o pelouro do Comércio, Ricardo Valente.
O fecho do mercado não procurou “penalizar as pessoas que estão legais, mas dar-lhes valor”. “Chamei os feirantes legais, é com eles que dialogamos, e eles propuseram mudar o sítio da feira”.
De acordo com informações avançadas pelo responsável, o município do Porto está já a fazer esforços para encontrar um local substituto para a realização da feira e garantiu que, ainda que não haja já uma solução, esta será estudada “com a comunidade, com a junta de freguesia”.
“O futuro espaço está a ser estudado” e “asseguramos que os feirantes legais podem prosseguir a sua atividade na cidade”, sustentou, por sua vez, Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara Municipal do Porto.
O encerramento da Feira do Cerco tem efeito a partir de 1 de janeiro de 2022.