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Zona beira-rio de Gaia vai ser “integralmente pedonal”

Zona beira-rio de Gaia vai ser

O trânsito na beira-rio de Vila Nova de Gaia vai ser integralmente pedonal e existirá um táxi para levar os moradores do Centro Histórico às paragens de autocarros, avançou esta segunda-feira o presidente da autarquia local, Eduardo Vítor Rodrigues.

Em causa está a frente do rio Douro numa extensão entre o Largo D. Luís e o Largo de Aljubarrota, ou seja, desde a ponte até ao espaço que acolhe a empresa Gaiurb – Urbanismo e Habitação, avança a Lusa.

Esta segunda-feira, antes da reunião de câmara, Eduardo Vítor Rodrigues, disse que não existirão transportes públicos nem privados e que o fornecimento a espaços comerciais vai ser feito em horários específicos e será usada a plataforma de apoio aos barcos para o efeito.

“Defendemos que qualquer reabilitação no Centro Histórico tem de ser para turista ver, naturalmente, mas principalmente para os gaienses e os moradores. Decidimos e assumimos esta decisão, mas também assumimos as consequências”, disse o autarca.

O trânsito será proibido e os transportes coletivos farão o circuito pela Via da Misericórdia, não podendo passar pela Avenida Diogo Leite.

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Como não haverá transportes, estará um motorista com carro elétrico no interior do Centro Histórico para levar as pessoas de casa até às paragens de autocarro, ao estilo conhecido como ‘taxi on demand’.

“Vamos avaliar o impacto da medida e se verificarmos que não há necessidade, retiramos o serviço ou intensificamos”, disse o autarca, lembrando que também está a ser estudada a continuidade de uma linha de elétrico até Gaia, no âmbito de um projeto da Área Metropolitana do Porto.

Eduardo Vitor Rodrigues acrescentou ainda que a autarquia também pretende “incentivar a criação de eventos lúdicos como atualmente acontece no Jardim do Morro”, sendo o objetivo desta decisão “devolver a beira-rio às pessoas”.

Esta deliberação será votada na reunião privada de dia 2 de julho.

Eduardo Vítor Rodrigues anunciou também que a partir do próximo plano e orçamento vai ser criada uma rubrica com 1,2 a 1,5 milhões de euros para “investimento futuro”.

“Será uma rubrica memorial. Era quanto a câmara pagava de juros até sair do vermelho e do endividamento excessivo. É uma demonstração de quanto ter contas em dia significa ter capacidade de investimento”, disse Eduardo Vítor Rodrigues.

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