O Vitória de Guimarães e o FC Porto empataram este domingo (1-1), na quarta jornada da I Liga de futebol, com golos de grandes penalidades, numa partida que esteve interrompida na primeira parte devido a desacatos nas bancadas.
Os azuis e brancos inauguraram o marcador, aos 61 minutos, por Jackson Martinez (quinto golo no seu jogo 100 na Liga portuguesa), mas a equipa da casa respondeu logo aos 70 minutos, igualmente na sequência de um penalti, assinado pela ganês Bernard. Mais tarde, um lance que terminou com a bola dentro da baliza vitoriana, golo que seria de Brahimi e que colocaria o FC Porto em vantagem, acabou por ser anulado por Paulo Baptista, por alegado fora-de-jogo do argelino que aparentemente não existiu. Durante o primeiro tempo, o jogo esteve interrompido durante quase sete minutos por desacatos na bancada afeta às claques do Vitória. Alguns adeptos saltaram mesmo para o recinto de jogo, levando o árbitro auxiliar a dar a indicação a Paulo Baptista de que não estavam reunidas as condições de segurança para o jogo prosseguir.
No final do encontro, o treinador dos “dragões” mostrou-se descontente com a arbitragem. “No futebol, quando se marca mais um golo do que o adversário ganha-se. O importante é o resultado final, mas, se não se tivesse marcado o penálti, o resultado teria sido outro”, afirmou Julen Lopetegui. “Os árbitros são humanos, erram, e o de hoje equivocou-se contundentemente, como as imagens demonstram. Espero que, no futuro, errem menos”, acrescentou.
