“É natural que tanto eu como o grupo nos sintamos frustrados por erros que condicionam o nosso trabalho. Na altura, no final do jogo da Luz, disse o que me ia na alma, no sentido de proteger a minha equipa”, reconheceu, na conferência de imprensa de antevisão da partida com o Paços de Ferreira, da 15.ª jornada da I Liga. O técnico dos “dragões” garantiu também ter todo o respeito pelo trabalho de Jorge Jesus e dos seus jogadores, assegurando não ter sido sua intenção menosprezar o adversário. “O que disse em relação ao jogo do Benfica foi que jogou o que o FC Porto permitiu, com passes longos do guarda-redes e centrais na procura dos avançados, e fomos nós que impedimos que o Benfica fosse igual a si próprio”, esclareceu.
Vítor Pereira sublinhou ainda que acredita na arbitragem portuguesa, não tendo nada em concreto contra João Ferreira, que dirigiu o clássico na Luz. “Só reportei erros e factos concretos que condicionaram o nosso trabalho e, se calhar, de forma algo exaltado por estar a quente no final do jogo. Mas só quem vive o futebol por dentro e trabalha toda a semana para cumprir objetivos e se sente defraudado é que tem essas declarações espontâneas”, referiu.
Em relação ao jogo de sábado, com o Paços de Ferreira, quarto classificado da Liga, o treinador espera dificuldades. “Não é fácil defrontar qualquer equipa do campeonato português. Os treinadores portugueses, do ponto de vista estratégico, mesmo com poucos recursos, sabem organizar bem as equipas e criar dificuldades”, defendeu.