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Viajar um mês pelo país, por menos de 50€? É possível! (saiba como)

Viajar um mês pelo país, por menos de 50€? É possível! (saiba como)

Nem sequer chega a 50. Feitas bem as contas, por 49€, é possível andar de comboio com a CP, através do novo Passe Ferroviário Nacional. Como o próprio nome indica, poderá viajar por todo o país. A validade do passe tem a duração de um mês, após ser carregado, e encontra-se ao dispor de quem quiser.

Ainda que o passe permita andar pelo país, se quiser planear uns dias de férias low-cost, é melhor ter em conta que o mesmo não é válido para todo o tipo de viagens. Com efeito, o passe pode ser utilizado em todos os comboios regionais da CP, mas com as seguintes exceções: Alfa Pendular, Intercidades, InterRegional, Internacional e Urbanos de Lisboa, Porto e Coimbra.

Sendo uma ideia nova, e recorrendo à velha máxima que nos diz que “quando a esmola é grande, o pobre desconfia”, a VIVA! esclarece alguns pontos acerca do novo passe, que o farão perceber que não há motivos para desconfiar.

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Ora bem, começando por aquela que costuma ser a primeira parte: pedir o cartão. Para o fazer, apenas precisa de ter um cartão CP. Como obtê-lo? Diretamente nas bilheteiras, onde terá de mostrar os seus dados pessoais (CC, Passaporte, Fotografia). O custo total associado à aquisição do cartão é de 6€.

Ainda que, face àquilo que oferece, seja um valor bastante apetecível, 49€, no seio de muitas famílias, representa um forte investimento. Assim, não se preocupe. Se por alguma razão quiser adquirir o passe, mas depois não puder usufruir dele, tem o direito de exigir o reembolso do mesmo. No entanto, atenção! Para o fazer, precisa de apresentar duas coisas: o cartão CP e o talão de origem. Ao fazê-lo, nos balcões de uma qualquer bilheteira CP, receberá um reembolso 39,20€, na medida em que lhe é cobrada uma taxa de 20% dos 49€.

Assim, o Passe Ferroviário Nacional, ao alcance de todos os portuenses (e não só) por 49€, pode ser a escolha ideal para quem quiser passar uns dias fora, para quem quiser dar uns passeios de ir e voltar no mesmo dia, ou até para “nómadas digitais” dentro do próprio país, que queiram mudar de escritório, durante uns tempos.

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