A aposta na venda ambulante de ‘street food’ (comida de rua) tem vindo a crescer um pouco por todo o país, atraindo vários empresários a festivais e outras iniciativas. Segundo reconheceu a Associação Portuguesa de Turismo de Culinária e Economia (APTECE), a tendência tem contribuído para a dinamização das economias locais.
“No último ano, passamos de 20 ou 30 conceitos de negócio de ‘street food’ que existiam em Portugal para cerca de 120 a 130 que já existem neste momento”, afirmou o vice-presidente da Associação de Street Food Portugal (ASFP), José Borralho (que ocupa igualmente o cargo de presidente da APTECE). As tradicionais rulotes de comida têm vindo a reinventar-se, reforçando-se o cuidado com a apresentação estética dos veículos. A diversidade dos produtos – desde os típicos cachorros quentes e hambúrgueres aos petiscos vegetarianos ou biológicos, doces tradicionais ou vinhos portugueses – também se tem aprimorado. “Nos últimos anos, há uma nova geração de chefes que decidiu vir para a rua com uma forma mais criativa de mostrar a sua cozinha”, admitiu o responsável da ASFP, reconhecendo que existe a preocupação de confecionar com ingredientes locais. Segundo José Borralho, o setor da comida de rua vale “cerca de 2,5 milhões de euros a nível nacional”, apresentando uma margem de crescimento na ordem dos 20%.
Terça-feira 18 Agosto, 2015
Venda de comida de rua intensifica-se em Portugal
A tendência de crescimento tem contribuído para a dinamização das economias locais, segundo reconheceu a associação responsável pelo setor.