A afirmação é da organização das Segundas Jornadas de Mobilidade Elétrica, que têm lugar esta quarta-feira, no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) e que pretendem divulgar novas oportunidades de negócio para as indústrias nacionais. O encontro, que se realiza no Centro de Congressos do ISEP, da parte da manhã, e no centro da cidade, de tarde, vai ainda juntar representantes do Governo, do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, da Câmara Municipal do Porto e da APOGER – Associação Portuguesa dos Operadores de Gestão de Resíduos e Recicladores, dando a oportunidade, aos transeuntes, de testar alguns dos veículos mais avançados neste segmento, numa mostra pública realizada no Largo Parada Leitão, com um total de 14 veículos em exposição, incluindo a Smart Ebike. Conscientes da potencialidade e importância, ao nível económico e ambiental, da implementação de veículos elétricos, o ISEP e a Ordem dos Engenheiros, coorganizadores das jornadas, sabem que “antes destes veículos serem vistos em maioria nas nossas estradas, muitas dificuldades terão de ser superadas”. “Autonomia, custo, segurança e carregamento, incluindo a resposta da rede, são alguns pontos que terão de ser otimizados e resolvidos antes de tal acontecer”, adiantou Luís Durão, vogal do Colégio de Engenharia Mecânica da Região Norte e docente do ISEP. A organização das jornadas salienta as vantagens do desenvolvimento da indústria, realçando que “já há mercado para este tipo de mobilidade, pois os veículos elétricos são isentos de poluição local, são extremamente silenciosos (por vezes, demais) e agradáveis de conduzir, sendo ideais, ou mesmo obrigatórios, para centros de cidades ou outros locais onde a minimização da poluição (atmosférica e de som) é crucial”. Para além disso, acrescenta Luís Durão, “são também veículos muito baratos de operar”, cujo investimento inicial é rapidamente compensado.
