Desde 2008 como presidente da Assembleia Geral da empresa, Valentim Loureiro entrou em 2000 para a Metro do Porto como administrador e, dois anos depois, com a morte de Vieira de Carvalho, antigo presidente da Câmara da Maia, foi eleito presidente do Conselho de Administração da empresa, cargo que assumiu até 2008.
“Saio com uma mágoa. As linhas que foram aprovadas e negociadas com os governos acabaram por não ser concluídas, não porque a Metro [do Porto] não o desejasse ou não preparasse”, afirmou Valentim Loureiro, no final da Assembleia Geral da empresa destinada a eleger novos órgãos sociais para o período entre 2016 e 2018.
O major, que presidiu à Câmara de Gondomar durante cinco mandatos consecutivos, dois deles como independente, afirmou que o que mais o entristece “é a [linha] de Gondomar, que ficou em Cabanas quando já tinha projeto aprovado para ir a S. Cosme”.
“O metro funcionou bem da maneira que estava a funcionar, depois quiseram subconcessionar”, afirmou Valentim Loureiro, acrescentando que “quando as coisas funcionam bem não vale a pena alterar”, no entanto, disse ainda não discordar “que naturalmente o governo anterior quisesse alterar”.
Segunda-feira 25 Janeiro, 2016
Valentim Loureiro deixa Metro do Porto após 16 anos
Valentim Loureiro abandonou esta segunda-feira, depois de 16 anos, a Metro do Porto com “uma mágoa” pelo facto de “as linhas que foram aprovadas e negociadas com os [anteriores] governos” não terem sido concluídas.