
O projeto-piloto – que será desenvolvido, ao longo de quatro meses , nos hospitais de Santa Maria da Feira e de Oliveira de Azeméis – visa garantir total autonomia à comunidade afetada por surdez absoluta ou parcial. O dispositivo poderá ser usado tanto por utentes como por cidadãos que, querendo visitar familiares internados, tenham essas limitações auditivas. “O serviço serve toda a unidade hospitalar, seja na Urgência ou na Consulta Externa”, declarou Carlos Carvalho, diretor do serviço de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar. “É uma questão de responsabilidade social e cumprimos a nossa obrigação ao dar liberdade de acesso a todos os doentes”, acrescentou Rita Moutinho, do conselho de administração da mesma entidade. Na prática, qualquer cidadão identificado com surdez à entrada dos hospitais da Feira e de Azeméis terá acesso a um tablet equipado com o Serviin, Serviço de Vídeo-Intérprete, que transportará consigo ao longo de toda a estadia no hospital, como acessório para todas as conversas.