O reitor da Universidade do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo, afirmou esta quinta-feira, à margem da receção aos alunos para o arranque de mais um ano letivo, que a instituição vai “trabalhar a fiado” até 2015, desde o corte de 1,5% no seu orçamento.
“A situação não é muito positiva. Vamos ver qual é a dimensão dos danos. Vamos ver qual é a verba que, de facto, o Governo nos vai devolver, daquilo que já adiantámos de 2014, porque nós estamos a trabalhar a fiado”, frisou. O responsável confessou, contudo, ter esperança de que “a situação seja somente má”, uma vez que as decisões do Tribunal Constitucional implicaram o pagamento de “um conjunto de verbas que não estavam previstas” e que a instituição espera ver devolvidas no próximo ano. “O que o secretário [de Estado do Ensino Superior] disse é que havia um corte de 1,5 por cento. Eu espero que seja esse o corte”, declarou Sebastião Feyo, acrescentando que, no caso de faltar dinheiro, a instituição terá de diminuir apoios e pensar “que património é que poderá recuperar.”