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Universidade do Porto promove acesso ao ensino superior com meta de 70% até 2027

Universidade do Porto promove acesso ao ensino superior com meta de 70% até 2027

A Universidade do Porto (UP) tem como prioridade aumentar a percentagem de finalistas do ensino secundário dos distritos do Porto e norte de Aveiro que ingressam no ensino superior, visando atingir 70% até 2027.

De acordo com António de Sousa Pereira, reitor da UP, o número de estudantes no ensino superior tem sido inflacionado ao incluir os cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP) nas estatísticas.

Embora reconheça o mérito dos CTeSP, o reitor enfatiza que esses cursos não substituem licenciaturas, mestrados e doutoramentos, os quais são essenciais para promover a inovação e a competitividade.

Segundo o Porto Canal, a Universidade do Porto deseja liderar nacionalmente na atração de jovens para o ensino superior, com um foco particular nas ciências exatas e tecnologias, partindo dos atuais 50% de jovens matriculados em cursos universitários ou politécnicos.

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António de Sousa Pereira sublinha a necessidade urgente de mais profissionais qualificados nas áreas tecnológicas e científicas para que Portugal e a região Norte alcancem a média europeia de desenvolvimento e rendimento per capita.

A “Universidade Júnior” é uma peça central nesta estratégia, mobilizando 14 faculdades, centros de investigação, mais de 500 monitores e professores, e oferecendo 120 cursos semanais.

Este programa de iniciação ao ambiente académico, que acolhe anualmente mais de seis mil jovens do ensino básico e secundário, é essencial para atingir os objetivos da UP. Em 2024, cerca de mil jovens de todo o país serão alojados pela universidade, enquanto os restantes cinco mil virão principalmente da Área Metropolitana do Porto.

Desde a sua criação em 2005, a “Universidade Júnior” já acolheu mais de 75 mil jovens, beneficiando de parcerias com autarquias de todo o país. Esta iniciativa, segundo a UP, é vital para consolidar um modelo de desenvolvimento baseado no conhecimento e nas qualificações, colocando a inovação no centro da criação de riqueza.

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