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Universidade do Porto cria projeto que pretende ajudar a “matar” a fome em África

Universidade do Porto cria projeto que pretende ajudar a

Cada vez mais, vivemos numa sociedade global e é importante zelar pelo próximo, por mais distante que ele esteja. Por isso mesmo, a Universidade do Porto criou o projeto INNOECOFOOD, que pretende ajudar comunidades desfavorecidas em África.

Este projeto pretende criar alimentos nutritivos e sustentáveis, no continente africano, com o objetivo de mitigar o problema da fome. Recorde-se que o projeto foi criado em 2013 e o foco passa por atuar em seis países do continente referido.

De acordo com o Porto Canal, é expectável que se melhorem “as explorações aquícolas locais utilizando tecnologias inovadoras como a Inteligência Artificial (IA) e a Internet das Coisas (IoT)”, como refere o investigador António Marques.

Os países africanos em questão são Quénia, Uganda, Tanzânia, Namíbia, Gana e Egito. Posto isto, o objetivo também passa por mostrar aos habitantes destes países novas formas de garantirem a sua subsistência.

“Para apoiar os mercados e o comércio da União Europeia – União Africana, o INNOECOFOOD irá formar agricultores rurais, jovens e mulheres, para produzir e processar, de forma inovadora, duas espécies de peixe de aquacultura – peixe-gato e tilápia – , a microalga spirulina e cadeias de valor de insetos, que serão transformados em produtos alimentares humanos comercializáveis, certificados, e alimentos para animais” – explicou o investigador.

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O próprio acrescenta ainda que “esta abordagem ‘do prado ao prato’ será alcançada através da utilização de recursos locais sustentáveis, de processos inovadores de refrigeração e secagem que utilizam energias renováveis, da redução do consumo de água e de sistemas circulares” (via Porto Canal).

Feitas bem as contas, espera-se que seja possível cerca de 5000 trabalhadores rurais, de forma a lutar por um bem comum: mais e melhor alimentação. Tal será possível através de um maior rigor com segurança alimentar e nutricional.

Assim sendo, o projeto que é liderado por António Marques tem duas especificidades interessantes: melhora a qualidade de alimentação e ensina alguns procedimentos a ter. Desta forma, o foco também é “empoderar” as comunidades para um futuro mais próspero.

Segundo a mesma fonte, o INNOECOFOOD é financiado pelo programa Horizonte Europa, que pertence à Comissão Europeia, e o investimento ronda os 6,7 milhões de euros. 

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