A decisão do Comité Nobel norueguês suscitou alguma polémica, numa altura em que a crise financeira da União Europeia tem testado o espírito de solidariedade entre os países ricos do norte da Europa e os do sul endividados e sob programas de austeridade. O antigo arcebispo sul-africano Desmond Tutu e o líder histórico do sindicato polaco Solidariedade Lech Walesa – que já foram destacados com o prémio – criticaram duramente a escolha do Comité.
O prémio será hoje entregue aos presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e do Parlamento Europeu, Martin Schulz. A cerimónia contará com a presença dos 27 Estados-membros da EU, estando já confirmadas as participações do Presidente francês, François Hollande, da chanceler alemã, Angela Merkel, e do primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho.
Poucas horas depois, serão entregues os restantes galardões – Medicina, Física, Química, Literatura e Economia – em Estocolmo. O dia termina com um banquete no salão Azul da câmara municipal da capital sueca.
