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UMAR alerta que Portugal não tem estratégia contra violência doméstica

UMAR alerta que Portugal não tem estratégia contra violência doméstica
A União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) alertou para a necessidade de reforçar as estratégias de prevenção contra a violência doméstica, alertando que Portugal não tem uma estratégia definida ou aplicada.

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De acordo com o Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA) da entidade, desde o início do ano até ao dia 20 de novembro foram mortas 33 mulheres. Uma das ativistas da UMAR realçou que este número representa uma diminuição em relação ao ano de 2012, quando foram mortas 40 mulheres. Ainda que o número revele um aparente decréscimo deste tipo de ocorrências, Elisabete Brasil não conclui que se esteja perante uma tendência de diminuição do fenómeno. “Também no passado, a existência de anos com diminuição de femicídios foi logo contrariada no ano seguinte com um aumento significativo e, por vezes, mesmo duplicante”, apontou.
“Eu creio que Portugal não tem uma estratégia de prevenção definida e aplicada. Não temos uma lógica de prevenção e uma estratégia política e ativa de prevenção primária”, lamentou a responsável. No relatório do OMA sobre os casos de homicídio ocorridos este ano, a UMAR aproveita ainda para defender a necessidade de reforçar as medidas de polícia, aplicar instrumentos de avaliação de risco ou promover e decretar medidas de coação adequadas e em tempo útil.

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