A visita “assombrada” foi, acima de tudo, lúdica e pedagógica. Pedro Gil de Vasconcelos orientou a visita e proporcionou momentos bem divertidos. Quem disse que o relato histórico tem de ser maçudo?
Chegamos ao ponto de encontro (restaurante Ponte de Pedra, em Gaia) com a curiosidade aguçada. Pouco tempo depois partimos “assustados” mas decididos para o desconhecido.
As ruínas do Castelo de Gaia foram o primeiro e um dos pontos mais deliciosos da viagem, a meu ver. É muito interessante conhecer a lenda à volta do nome Miragaia. Nem que seja a versão mais simples: a de um príncipe que “mirava” continuamente Gaia. Este trocadilho não deixa de ser engraçado e de fazer sentido. Foram revisitados os caminhos de Ramiro II das Astúrias e da sua rainha Gaia (numa versão mais complexa da história, mas sempre pertinente).
Destaque para as múltiplas “mouras encantadas” que “povoam” Gaia. Estivemos sujeitos a “feitiços” destes seres especiais. Não foi fácil, mas valeu a pena.
Mas o culminar da visita, não querendo adiantar muito, pois esta só vale a pena, garantidamente, quando é sentida na pele, foi na capela do Senhor da Pedra. Até a uma queimada Galega tivemos direito.
A viagem começou junto à Cadeia da Relação do Porto, onde em tempos eram executados criminosos, passando por uma quinta onde viveram Dom Pedro e Dona Inês, protagonistas de “uma das histórias de paixão mais belas… e sangrentas da nossa História”.
O jantar foi um dos pratos mais típicos portuenses: tripas, claro!
Reza a lenda que o Infante D. Henrique, também conhecido na História como Infante de Sagres ou Navegador, precisando de abastecer as naus para a tomada de Ceuta na expedição militar comandada pelo Rei D. João I em 1415, solicitou aos habitantes da cidade do Porto todo o género de alimentos. Assim, todas as carnes que a cidade tinha foram limpas, salgadas e acamadas nas embarcações, ficando a população “sacrificada” unicamente com as miudezas para confecionar, incluindo as tripas. Foi com elas que os portuenses tiveram de inventar alternativas alimentares, surgindo assim o prato “Tripas à moda do Porto” que acabaria por se perpetuar até aos nossos dias. Curioso, hein?
O conceito do Autocarro Fantasma foi lançado no Halloween Late Harvest de 2014. Nessa altura um autocarro partiu da Estação de Metro da Trindade, transportando um grupo de convidados, por alguns dos locais mais “assombrados” do Porto.
A ideia teve tanto sucesso e “pedidos” que decidiram alargar o evento para outros dias, sempre simbólicos. Nada mais adequado que uma sexta-feira 13, portanto.
Completa Mente – Comunicação e Eventos, Lda é uma empresa fundada em ,arço de 2002 e que é liderada por Pedro Gil de Vasconcelos.
Licenciado em Cinema e Audiovisuais, pela ESAP, foi jornalista da RTP, onde participou e liderou projetos como Rotações, Sem Limites e Velocidades, entre outros, pode ler-se no site deste projeto.
Em 2010 passou a dedicar-se a tempo inteiro a Completa Mente, onde atualmente lidera uma equipa pluridisciplinar, que permite atuar nas áreas de produção de vídeo/televisão, eventos, acções de RP/comunicação e produção de conteúdo.
Para entrar em contacto basta dirigir-se ao site do Completa Mente e preencher o formulário para mais informações (http://www.cpl3.com/index.php/contactos). Quem sabe a próxima aventura será sua?
