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Uma intervenção crucial garante a segurança e o conforto do emblemático Coliseu do Porto

Uma intervenção crucial garante a segurança e o conforto do emblemático Coliseu do Porto

A desmontagem da grua marca hoje o fim das obras de renovação da cobertura do Coliseu do Porto, um dos principais espaços culturais da cidade. Esta intervenção, iniciada em abril, visou solucionar o problema estrutural mais significativo do edifício, que levava a que a sala fosse afetada pela chuva durante os espetáculos. Com o telhado agora renovado, a retirada da grua exigirá o corte temporário da Rua de Passos Manuel, a partir das 20 horas de hoje até às 8 horas de amanhã, 26 de setembro.

A obra, que deveria ter sido concluída em dois meses, atrasou-se devido a contratempos provocados pelo mau tempo e à sua magnitude. Miguel Guedes, diretor do Coliseu, expressou alívio por o objetivo de concluir a obra antes da chuva ser alcançado. A saída da grua “acaba por ser um marco visível da finalização dos trabalhos”, disse ele, destacando que a desmontagem da grua fixada no local requererá uma nova grua móvel e será feita peça a peça devido à localização do Coliseu na Baixa do Porto. (via JN)

A intervenção era urgente, pois o telhado antigo, de fibrocimento, apresentava riscos à segurança e ao conforto da sala. Guedes enfatizou que “O Coliseu fechava se não tivesse um telhado novo em 2024”, referindo-se às dificuldades que o edifício enfrentou durante o último inverno. A renovação do telhado é um passo crucial, já que “Esta ferida aberta não podia continuar a existir. Sabíamos perfeitamente que era uma questão de sobrevivência”. (via JN)

Colaboração e financiamento foram essenciais para o sucesso da obra

A obra foi realizada com a colaboração de diversas entidades, incluindo o Ministério da Cultura e a Câmara do Porto. O financiamento, de cerca de 300 mil euros, ultrapassou um pouco o valor previsto, mas Guedes sublinhou a importância do esforço conjunto para a realização do projeto.

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Além de substituir todas as telhas, também foi renovado o piso da torre de palco, que estava em condições precárias e contribuía para infiltrações. Com a conclusão das obras do telhado, o Coliseu está agora a preparar-se para candidatar-se a fundos do programa Portugal 2030, que pode proporcionar mais 2,5 milhões de euros para a realização de futuras intervenções.

A nova fase de obras, prevista para 2025/2026, incluirá melhorias na fachada, caixilharias, eficiência energética e acessibilidade. Guedes destacou que é um desafio gerenciar um edifício com 82 anos que nunca teve uma reforma abrangente.

No total, foram substituídos cerca de três mil metros quadrados de placas de fibrocimento. Além disso, foram instalados sistemas de desenfumagem na torre de palco, essenciais para a segurança em caso de incêndio. O diretor reafirmou a necessidade de intervenções que não apenas preservem a estrutura, mas que também melhorem a experiência do público.

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