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Recheio 2024 Profissional

Uma em cada três empresas atua no meio on-line sem estratégia definida

Uma em cada três empresas atua no meio on-line sem estratégia definida

Baseando-se num painel heterogéneo de 308 profissionais – desde micro a grandes empresas – o estudo, realizado no âmbito da pós graduação em Marketing Digital, revela que, apesar de a quase totalidade das organizações (96 por cento) que operam em Portugal utilizarem algum tipo de rede social, um terço não tem uma estratégia definida que paute a atuação neste meio.
O Facebook lidera as preferências, sendo utilizada por 36 por cento das empresas. No top das redes sociais mais utilizadas pelas empresas encontram-se também a rede social profissional Linkedin (19 por cento) e o Youtube (19 por cento). O estudo do IPAM mostra que apenas seis por cento das organizações não fazem promoção do negócio no meio on-line, apresentando-se o e-mail marketing como o meio digital mais utilizado para a divulgação de produtos e serviços (27 por cento das respostas), seguido, respetivamente, dos anúncios no Facebook e dos banners em sites.

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Profissional de marketing digital procura-se
O estudo mostra que em 59 por cento das organizações o departamento de marketing é o responsável pelas ações no meio digital. Todavia, em quase um quarto das empresas (23 por cento), sobretudo nas PME’s, esta competência ainda é da gerência. Numa clara mostra da importância que o meio digital assume no negócio, quase metade das organizações inquiridas (42 por cento) prevê aumentar o investimento em ações de marketing digital. A maioria (63 por cento) antevê, inclusive, que o foco das instituições no potencial do on-line leve o mercado a sentir carência de profissionais de marketing digital.
Filipe Carrera, coordenador da pós graduação em Marketing Digital do IPAM – The Marketing School e coordenador do estudo sobre Marketing Digital, conclui que “muitas empresas julgam possuir uma estratégia de Marketing Digital e, através desta investigação, acabamos por descobrir que o documento conceptual não existe. Está apenas na cabeça dos empresários”. O responsável deixa ainda um alerta às empresas que operam no mercado nacional: “Se o consumidor-tipo utiliza o Google ou Facebook para chegar a um determinado produto, faz todo o sentido que a organização direcione os esforços para estas plataformas”. “Este é um dos maiores problemas em Portugal. Em grande parte dos casos os consumidores estão lá e as empresas não” remata o docente.

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