
O Porto é uma cidade com um património cultural riquíssimo e que encanta a portugueses e estrangeiros. Em reconhecimento disso mesmo, o município do Porto foi reconhecido como a melhor instituição a apoiar museus, palácios, monumentos, sítios arqueológicos, centros de interpretação e coleções visitáveis nas atividades museológicas.
Esta distinção mostra o compromisso da cidade em preservar e acrescentar sempre valor àquilo que tanto a enriquece: a cultura. O prémio em questão foi atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia, num evento onde esteve presente o Presidente da República.
Segundo a Câmara do Porto, quem também esteve presente foi o vice-presidente do município, Filipe Araújo, que fez questão de salientar que a cultura, na Invicta, é uma prioridade com visão de futuro.
Nas palavras do próprio, “uma proposta museológica contemporânea, como a que preconizamos, deve promover a plena interpretação dos sentidos e significados dos monumentos, espólios, coleções e acervos”.
Durante o evento, um ponto em que Filipe Araújo tocou foi a intenção do município em requalificar antigos edifícios culturais. Este refere que o “corolário” de tudo isso “é o projeto do Museu do Porto, com o qual estamos a valorizar o património histórico municipal à luz dos conceitos e perspetivas do tempo presente” (via Câmara do Porto).
No evento, ficou bem clara a ideia de que o Porto tem pernas para andar no que toca ao desenvolvimento cultural da cidade. Contudo, este não foi o único prémio que a cidade recebeu. A Invicta também foi distinguida pelo trabalho feito com o “Sibila Bilingue”.
O projeto em questão valeu o prémio “Educação e Mediação Cultural”, sendo que este se baseou na recolha de testemunhos de portuenses, que contaram, na primeira pessoa, histórias fascinantes que viveram na cidade.
Isso levou a que se criassem várias poesias e músicas, que já tiveram dois grandes ensaios abertos. Um deles foi na Biblioteca Popular de Pedro Iva e a outra foi no Museu Guerra Junqueiro.
Um dos grandes destaques desta ação do município tem a ver com a multiculturalidade que se viu. Como refere a mesma fonte, foram englobadas as comunidades brasileiras, africanas, asiáticas, europeias de leste, ciganas e não só.
A cereja no topo do bolo foi mesmo o Museu Nacional Soares dos Reis ser distinguido como o melhor do país. Por tudo isto e muito mais, pode dizer-se que os mais recentes prémios da Museologia foram um verdadeiro sucesso para o Porto.