
De acordo com um artigo publicado na última edição do Infarmed Notícias, jornal oficial do organismo, “em Portugal, o grupo dos medicamentos cardiovasculares é que o apresenta um maior nível de consumo”, sendo que, no ano passado, “constituiu 30 por cento dos encargos totais do SNS com no âmbito da comparticipação dos referidos fármacos. O mesmo artigo revela que 76% das prescrições têm origem nos cuidados primários de saúde, sendo que, nos hospitais e cuidados privados, a percentagem se fica pelos 8 e 14%, respetivamente.
Em termos geográficos, os distritos portugueses com maior consumo de medicamentos cardiovasculares por habitante são Évora e Portalegre. Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu surgem também com valores acima da média nacional. Por outro lado, os números de consumo mais reduzidos pertencem a Aveiro, Braga, Faro, Lisboa, Porto e Setúbal.