O ambiente é uma questão que a todos diz respeito. Posto isto, é importante que, desde cedo, também os mais novos comecem a perceber a importância desta causa. Por isso mesmo, mais de 600 alunos portuenses participaram na ação “Praias sem Plásticos”.
A iniciativa teve como objetivo principal alertar para a poluição marinha, principalmente causada por plásticos. Nesse sentido, a campanha visou envolver não só o ensino básico como o ensino superior. Estes recolheram lixo e registaram dados sobre os resíduos acumulados nas praias da cidade.
De acordo com a Câmara do Porto, em 4 horas foi possível recolher cerca de 145 quilos de lixo. Ao mesmo tempo, também foram eliminadas das praias cerca de 5200 beatas. A título de curiosidade, plástico e cigarros foram os resíduos mais encontrados.
Antes de se passar à ação propriamente dita, os alunos foram convidados a assistir a uma sessão que refletia sobre regras básicas da iniciativa. Na sessão referida, foram abordadas algumas questões como os resíduos a não ser recolhidos.
Tal como refere a mesma fonte de informação, tudo o que é madeira, conchas, algas ou plantas, não deve ser recolhido. Os objetos de recolha são, nomeadamente, vidros, metal, papel, cartão, entre muitos outros elementos.
Depois da ação de limpeza que ocorreu esta quinta-feira, haverá uma sessão nas escolas destinada à análise dos dados obtidos. Aí, também se irão debater formas de envolver as escolas e a comunidade nesta luta que é de todos.
À luz do que refere a mesma fonte, cerca de 85% do lixo que se encontra no mar é constituído por plástico. O plástico é um resíduo persistente e que demora muitos anos a degradar-se completamente. Isto faz com que seja um dos grandes agentes nocivos para as comunidades marinhas e para a “saúde” do oceano.
A iniciativa “Praia sem Plásticos” foi levada a cabo pelo município do Porto e concentra algumas das principais escolas da cidade Invicta.
Fotografia: Nuno Miguel Coelho Porto Ponto
