A Universidade do Porto iniciou no passado mês de janeiro o projeto EUGLOHRIA (European University Alliance for Global Health– Research and Innovation Action), que, ao longo dos próximos três anos, irá desenvolver um “plano de ação em investigação sobre pandemias”.
O projeto faz parte da European University Alliance for Global Health, criado em junho de 2019, e conta ainda com a participação das universidades de Paris Saclay, em França, LMU Munique, na Alemanha, Lund, na Suécia e Szeged, na Hungria. O objetivo é “dar resposta aos atuais e futuros desafios globais da saúde pública, do ambiente e da segurança alimentar”.
Além do desenvolvimento de projetos de investigação vocacionados para o combate a crises de saúde globais, o programa prevê ainda o estabelecimento de uma “Rede de Instalações Básicas de Excelência” (ECF) e a constituição de um Observatório de Saúde Global.
Segundo informação avançada na página oficial da U.Porto, a instituição será responsável pela liderança de um grupo de trabalho do projeto que terá como missão “mapear, estabelecer boas práticas e desenvolver planos de ação vocacionados para a cooperação com a indústria e outros stakeholders”.
Com estas medidas, pretende-se “consolidar e expandir redes transnacionais de cooperação para incluir atores de áreas diferentes da academia”, nomeadamente os “agentes formuladores de políticas, empresas e a sociedade em geral”.
Aquando da aprovação do projeto, Joana Resende, Pró-Reitora da U.Porto com os pelouros do Planeamento, Empreendedorismo e Transferência de Conhecimento, disse esperar que desta colaboração “possa resultar um processo de transformação institucional tendo em vista o fortalecimento das relações entre as universidades da rede, o fortalecimento das relações das instituições com o ecossistema empresarial da rede EUGLOH e a criação de condições para a conceção de novos projetos de I&D conjuntos, tirando partido dos excecionais recursos mobilizados pela EUGLOH na área da saúde global”.
A responsável acredita que o EUGLOHRIA constitui “mais um passo importante na concretização do modelo de «universidades europeias do futuro» que a Comissão Europeia pretende criar.
