Foi criada uma nova marca para impulsionar o Turismo do Porto e Norte de Portugal. Com base nas “originalidades mais identitárias do País”, esta visa ser “uma ferramenta essencial para continuar a crescer junto dos mercados de alto rendimento da América do Norte e da Ásia e Pacífico”, ao mesmo tempo que viaja aos tempos ancestrais e os funde na contemporaneidade.
“Poucas palavras definirão tão bem este destino como «origem», porque aqui tudo nasceu. E é também isso que o torna tão especial”, afirma Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte, em comunicado, acrescentando que esta marca “abraça o Porto e Norte de Portugal como um território indivisível, eclético, único e diversificado”.
O processo de criação contou com os quatro subdestinos da região (Douro, Minho, Porto e Trás-os-Montes), envolvendo as suas particularidades “desde os recursos naturais aos patrimoniais, passando pela iconografia e gastronomia, transmitindo a ideia de um destino simultaneamente cosmopolita e tradicional”.
O lançamento da marca visa reforçar a notoriedade do “Porto e Norte de Portugal” através de projetos que promovam “o desenvolvimento sustentável do setor, a digitalização e o reforço do seu posicionamento, junto dos mercados estratégicos pretendidos”.
Carlos Coelho, da agência de publicidade Ivity, responsável pelo trabalho criativo, acredita que esta “será um contributo para a afirmação do Porto e Norte de Portugal enquanto destino turístico de excelência”, sublinhando que “esta marca territorial será um complemento de um território onde nasceram e se manifestam alguns dos mais notáveis recursos endógenos e fatores de diferenciação de Portugal”.
Recorde-se que, em 2023, o Turismo do Porto e Norte registou 6.900 milhões hóspedes e 13.300 milhões de dormidas, atingindo o topo da classificação do mercado nacional. De acordo com a informação divulgada pelo Jornal de Notícias, “Luís Pedro Martins destacou o facto do Norte ter-se posicionado no terceiro lugar do ranking, com mais de 900 milhões de proveitos na hotelaria e 400 milhões de euros na restauração”.
Fotos: TPNP