A partir desta segunda-feira, dia 18, uma faixa de rodagem automóvel no sentido norte no acesso ao túnel de Santo Ovídio, Vila Nova de Gaia, será suprimida devido às obras de prolongamento da Linha Amarela, anunciou hoje a Metro do Porto.
A empresa reforça ainda, num comunicado feito nas redes sociais, que o acesso ao túnel da Rotunda de Santo Ovídio continua condicionado.
“Este condicionamento deve-se à realização das obras de prolongamento da Linha Amarela (D) do Metro do Porto até Vila D”Este e, em concreto, aos trabalhos de construção do novo viaduto”, explica a Metro do Porto.
Na cerimónia de consignação das obras das linhas Rosa e Amarela, que decorreu em 16 de março nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto, o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, anunciou que os trabalhos “decorrerão durante três anos”, até 2024.
O projeto conta com quatro novas estações subterrâneas e um percurso em túnel de quase três quilómetros. A Linha Amarela tem o cunho de dois prémios Pritzker (considerados o Nobel da Arquitetura), uma vez que Eduardo Souto Moura é o responsável pelos projetos das novas estações, sendo que a de São Bento é assinada em parceria com Álvaro Siza Vieira.
Está em desenvolvimento a empreitada de extensão desta linha, que atualmente cruza o rio Douro através da ponte Luís I, partindo do Hospital de São João, no Porto, até Santo Ovídio, em Vila Nova de Gaia.
A empreitada de expansão da Linha Amarela para sul acontecerá através de um viaduto sobre a autoestrada, sendo que depois a linha entrará num túnel até chegar à futura estação Manuel Leão, em Gaia, onde servirá a Escola EB 2-3 Soares dos Reis e o Centro de Produção da RTP no Monte da Virgem.
De seguida, a linha volta à superfície até à estação do Hospital Santos Silva, uma das unidades do Centro Hospital de Vila Nova de Gaia/Espinho, partindo para a urbanização de Vila D”Este, que tem mais de 15 mil residentes.
A obras de prolongamento da Linha Amarela e a construção da Linha Rosa representam no total um acréscimo de seis quilómetros e sete estações à rede de metro do Porto e um investimento total superior a 400 milhões de euros.