PUB
Junta da Galiza

Três operadoras turísticas no Douro trocam comboios por autocarros

Três operadoras turísticas no Douro trocam comboios por autocarros
As operadoras turísticas do Douro estão a substituir o comboio por autocarros como meio de transporte complementar ao barco, após críticas ao “mau serviço” prestado pela CP que poderá, assim, perder 30 mil passageiros até ao mês de outubro.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

A tomada de posição das operadoras Barcadouro, Rota Ouro do Douro e Tomaz do Douro aconteceu depois de muitas queixas por parte dos clientes que tinham que viajar de pé, apinhados e em carruagens sem ar condicionado.
Matilde Costa, da Barcadouro, disse à agência Lusa que, só neste fim de semana, seriam 1172 pessoas, distribuídas por vários percursos das três empresas, que iriam utilizar o comboio, como meio complementar à viagem de barco.
Estas empresas fornecem viagens de umas horas a um dia, que podem partir do Porto, do Peso da Régua, Pinhão ou Barca de Alva, e o pacote proporcionava a viagem de regresso de comboio.
Até outubro, a estimativa das empresas ronda aproximadamente os 30 mil turistas que poderão deixar de usar a linha ferroviária do Douro.
Estas três empresas representam cerca de 85% dos cruzeiros de um dia no rio Douro. A maior parte dos seus clientes é de nacionalidade portuguesa (90%).
O alerta das empresas foi lançado na semanada passada. As operadoras queixaram-se de “ligações suprimidas em cima da hora, sobrelotação das carruagens, faltas de manutenção e avarias recorrentes do material circulante, falhas nos sistemas de ar condicionado, carruagens grafitadas (vidros incluídos) e o recurso reiterado a autocarros que fazem por via terrestre o percurso que milhares de turistas antecipadamente escolheram fazer por ferrovia”.
Durante a semana, foram várias as vozes que se juntaram às críticas do “mau serviço” prestado pela CP na linha do Douro, nomeadamente os deputados do PSD eleitos por Vila Real, autarcas durienses, a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte e a Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR).
A CP já reconheceu que está a ter dificuldades em responder “aos crescimentos brutais” da procura na linha do Douro porque “a capacidade não é ilimitada” e adiantou que está a tentar encontrar soluções com a tutela.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

PUB
PD- Literarura Infantil