Com o lema “É uma casa portuguesa, com certeza!”, a ação destina-se, de acordo com João Ribeiro, membro da Comissão de Trabalhadores (CT), a “vincar aspetos positivos e tornar óbvio o interesse estratégico que a Casa, na sua dimensão atual, representa para a cidade e para o país”. Em causa estão os cortes de 30% que o Governo impôs à Fundação Casa da Música e que já levaram à demissão de todo o Conselho de Administração. O responsável afirmou ainda que, apesar de a intenção dos trabalhadores ser a de destacar os aspetos positivos da ação da Casa da Música, a CT não pode deixar de chamar a atenção para o facto de o equipamento cultural só conseguir “cumprir-se à custa do depauperar das economias que foi amealhando”. “Esta é uma data limite em que chegamos a um momento crucial de redefinição, de se afirmar que se está com o lado bom da Casa como nós a conhecemos, porque já não há mais margem de manobra depois deste ano de 2013”, sublinhou João Ribeiro.
Desta forma, no domingo de 17 de março, ao início da tarde, pequenos agrupamentos artísticos atuarão de surpresa em alguns locais emblemáticos da cidade, com um intuito de “passar a palavra e criar expectativa para um encontro que estará marcado para as 16:30”, junto ao edifício da Casa da Música.
