Segundo a Comissão de Trabalhadores (CT) da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), os funcionários sentem-se “injustiçados e defraudados”, lamentando que o acordo de empresa esteja a ser desrespeitado “em várias matérias”, nomeadamente no que diz respeito ao “pagamento de trabalho extraordinário, ao congelamento de carreiras e diuturnidades, aos cortes de subsídios de férias e de Natal, sob o subterfúgio das medidas de austeridade”. Em comunicado, a CT afirma ainda que, estando a STCP “com uma enorme falta de efetivo para a condução de autocarros”, a empresa “convida alguns motoristas a realizar trabalho extraordinário de forma desumana, ou seja, mais de 400 horas extra por ano, mais do dobro do permitido por lei e só para o serviço regular, e com a conivência da Autoridade para as Condições do Trabalho, já que foram efetuadas várias denúncias”.
Quinta-feira 14 Fevereiro, 2013