Não sou oito nem oito mil, são mais de oito milhões aqueles que já visitaram o Complexo dos Clérigos – Torre, Igreja e Museu. Em jeito simbólico, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, recebeu um título a assinalar essa mesma marca.
A título de curiosidade, o número atinge-se em altura de celebração dos 10 anos da reabilitação do edifício. Nas palavras de Rui Moreira, “ser o visitante oito milhões reveste-se de grande simbolismo. Faz de mim testemunha do amplo reconhecimento nacional e internacional da Torre dos Clérigos” (via Câmara do Porto).
Em jeito de balanço, o autarca portuense destacou o antes e o depois da Torre dos Clérigos. “Para se ter uma ideia, a Torre dos Clérigos recebia, antes da requalificação, uns meros cem mil visitantes por ano. Depois de 2014, o registo médio anual passou a ser de 1,3 milhões de visitantes” – explicou.
Hoje em dia, conhecemos os Clérigos como um monumento. No entanto, já foi bem mais do que isso. Como explica o presidente do município, este já serviu de torre sinaleira, telégrafo comercial, marco de orientação naval, posto de observação, entre muitas outras coisas.
No fundo, a Torre dos Clérigos sempre foi bastante útil à cidade. Não só pela sua dimensão turística, mas também pelo que já representou para o Porto. Trata-se, assim, de um símbolo do passado e do futuro, como refere o portal de notícias do município.
Mais do que um simples monumento, Rui Moreira considera que os Clérigos fazem parte da identidade portuense. O próprio faz alusão a um conceito de autoestima coletiva, em que todos os habitantes da Invicta sentem que os Clérigos, de alguma forma, lhes pertence.
Em jeito de remate, Rui Moreira não deixa de fazer uma ressalva acerca da década que já se passou desde a requalificação da Torre. Segundo este, os Clérigos espelham a perspetiva “dinâmica e cosmopolita” com que o Porto encara o futuro.