A educação é um direito de todos. Por isso mesmo, o Município do Porto preocupa-se com o desperdício de manuais escolares, que podem ser úteis para famílias mais carenciadas e com dificuldades em pagar livros para os filhos estudarem.
A campanha municipal chama-se SMARLE (Serviço Municipal de Apoio à Reutilização dos Livros Escolares) e já se encontra em curso, numa ação que apela à consciência social, com o objetivo de permitir que os manuais sejam utilizados por novos estudantes.
Na medida em que, consecutivamente, vão sendo mudados os manuais e cadernos de atividades para as diferentes disciplinas, o apelo municipal é claro, na medida em que as edições que se aceitam são a partir de: 2014/2015 para manuais do 1.º, 2.º 5.º e 6.º ano; 2020/2021 para os manuais do 7.º e 10.º ano; 2022/2023 para manuais do 3.º, 8.º e 11.º ano; 2014/2015 para os manuais do 12.º ano (exceto as disciplinas dos cursos científico-humanistas, onde só se manteve a Matemática A).
Se quiser ou tiver a possibilidade de ceder algum manual que respeite as condições acima referidas, poderá aparecer no Gabinete do Munícipe, na Praça do General Humberto Delgado, 266, entre as 9 e as 17 horas.
Numa recolha que apenas ‘vale’ para o ensino público, o programa que arrancou em 2013 traduziu-se, até ao momento, em 51.383 manuais, sendo que nesta luta contra o desperdício, foram, também, fornecidas ao Banco Alimentar 39 toneladas de papel, que posteriormente é convertido em bens fundamentais.
Desta forma, a SMARLE continua a lutar por aquilo que mais importa: o planeta e a educação.
Foto: Miguel Nogueira
