Em declarações aos jornalistas, na sequência da reunião camarária de hoje, o responsável afirmou que “obviamente que este ano os teatros não terão o orçamento necessário para estarem a funcionar em pleno”. No entanto, realçou que, em 2015, os equipamentos “terão eventualmente mais orçamento e daqui a dois anos [a Câmara tentará] que estejam a funcionar em velocidade cruzeiro”. As declarações de Paulo Cunha e Silva surgem na sequência do texto publicado hoje no blogue da Associação de Profissionais das Artes Cénicas Plateia, no qual a estrutura lamenta que “existam apenas esboços sobre o que fazer com estes equipamentos” que são os teatros municipais. Em reposta, o vereador defendeu que “a Plateia tem que ser paciente”. “Não podemos em seis meses resolver aquilo que não foi resolvido em doze anos. Portanto, vamos, de uma forma progressiva, resolver os problemas culturais da cidade, que não são só os problemas do teatro”, sustentou.
