A reclassificação surge, assim, justificou o Governo, na sequência “do programa de requalificação e da entrada em vigor do teatro em funcionamento regular”, situação que o levou a “constituir uma referência incontornável no panorama cultural do país”.
Depois de um incêndio que, em dezembro de 1964, destruiu completamente o seu interior, o Teatro Nacional D. Maria II foi reconstruído de acordo com um projeto do arquiteto Rebello de Andrade, reabrindo ao público em maio de 1978. Assim, a propósito da reclassificação, o Governo afirmou que, “desde a sua construção em 1846, inspirada por Almeida Garrett, o Teatro Nacional D. Maria II veio constituir uma referência cultural incontornável, unindo o seu papel de sala de espetáculos e escola de arte dramática ao valor arquitetónico e artístico de uma das obras mais emblemáticas do neoclassicismo de raiz palladiana que Lisboa possui”.
