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Teatro Municipal do Porto 2016

Teatro Municipal do Porto 2016
Rivoli e Campo Alegre com programação recheada de arte em 2016

O Teatro Municipal do Porto (TMP) anunciou, no passado dia 7, a programação para esta nova temporada que será marcada por um cruzamento de áreas diferentes como a dança, o teatro, a música o cinema, a literatura, workshops e exposições.
Depois de um ano com uma programação repleta de espetáculos e que atingiu uma taxa média de ocupação de 80%, o TMP – que integra o Teatro Rivoli e o Teatro do Campo Alegre – terá, em 2016, um programa vasto com um orçamento reforçado.

No ano passado, o orçamento ficou nos 830 mil euros e, para este ano, serão disponibilizados 900 mil euros.
Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, afirmou que é um orçamento “perfeitamente razoável numa cidade que está de boas contas” e que o TMP continuará a ser um teatro de “caráter internacional mas cada vez mais vinculado à cidade”.
tmp3Entre janeiro e julho, o teatro vai apresentar 15 espetáculos internacionais e 13 espetáculos de criadores portuenses. No primeiro semestre, 60 por cento dos eventos serão estreias nacionais ou absolutas.
Rui Moreira explicou que “este pólo do Teatro apresenta-se (…) um projeto de todas as artes, e principalmente de todas as artes em diálogo”.

Assim sendo, a temporada arranca já esta semana, com o Teatro Rivoli a receber o projeto luso-brasileiro “O grande livro dos pequenos detalhes”, esta sexta-feira e sábado à noite. O espetáculo, de duas criadoras portuguesas e dois criadores brasileiros, conta duas histórias em paralelo, propondo uma reflexão mordaz e divertida sobre a sociedade contemporânea.
O programa de dança arranca, este sábado, no Teatro do Campo Alegre, com “Outro Em Mim Que Eu Ignoro”, uma criação de Ana Jezabel e António Torres.

A celebrar 84 anos de vida está o Rivoli, já na próxima semana, no dia 23 (sábado), e nesse dia, ao longo de 17 horas, o espaço vai apresentar espetáculos das mais variadas áreas.
O dia começara com “Partitur”, um jogo performativo para crianças com mais de seis anos, que marca a primeira peça infantil da artista holandesa Ivana Müller.
rivoliAo final da tarde, o edifício do Rivoli será percorrido por “Poesia à Solta”, com Ana Zanatti, António Campelo, Margarida Carvalho, Sandra Salomé e Paulo Campos a lerem, respetivamente, Ruy Belo, Carlos Eurico da Costa, António José Forte, Alberto Pimenta e Herberto Hélder.
A criação “Ha!”, da coreógrafa Bouchra Ouizgen, chega à noite e onde a dança contemporânea se ligará a rituais ancestrais marroquinos de canto e transe.
Também durante todo o dia vai ocorrendo uma performance de Cátia Pinheiro e José Nunes, e a Casa da Animação terá um programa de curtas-metragens.
Para encerrar o aniversário em pleno, o Rivoli recebe um concerto dos HHY & The Macumbas, e a festa seguirá depois no Passos Manuel, ao som dos D.M.A.

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Com coreografias de George Balanchine, Anne Teresa De Keersmaeker, William Forsythe e Hans van Mannen, quatro coreógrafos que marcaram a história da dança, a Companhia Nacional de Bailado (CNB) volta, este ano, ao Rivoli no dia 29 de janeiro (sexta-feira). E, no dia 31, serão exibidos dois documentários de Cláudia Varejão sobre a CNB. Em julho a CNB volta, desta vez ao Campo Alegre, para a estreia absoluta da obra “Carnaval”, da autoria de Victor Hugo Pontes.

sulEntre os meses de março e dezembro, o Porto Best Of vai juntar artistas da música, que estão numa fase emergente, a grandes nomes de bandas e artistas da cidade.

O festival Dias da Dança vai, entre 22 de abril e 8 de maio, percorrer o Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia com espetáculos de criadores internacionais e portugueses, como Ambra Senatores e Raimund Hoghe ou Marlene Monteiro Freitas, Vera Mantero, Flávio Rodrigues e Joana Castro.

Também no mês de maio, a aventura nauseabunda que gerou uma enorme polémica em várias cidades do estrangeiro, “Sul Concetto di Volto nel Figlio di Dio”, chega ao Porto. A obra do encenador italiano Romeo Castelluci tem criado uma onda de choque por onde passa, com direito a uma invasão de palco, ataques com facas e pedras e acusações de “cristanofobia”.

Texto: Raquel Andrade Bastos

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