Este fim de semana, dias 22 e 23 de setembro, o Teatro Campo Alegre vai ser destaque com a apresentação da peça “Corpo Clandestino”, um corpo de baile composto por 7 elementos, que é apresentado pelo coreógrafo e bailarino Victor Hugo Pontes.
A premissa inicial do espetáculo é de que, efetivamente, todos os corpos são diferentes. A partir daí, o espetáculo assume-se como um “lugar de fala” de sete intérpretes: Ana Afonso, Andreia, Gaya, Joãozinho, Mafalda, Paulo e Valter.
Quando se fala em “clandestino”, no título da peça, a designação referida “surge no sentido de algo que ainda não é reconhecido ou aceite, colocando em cena quem habitualmente não é de cena”, tal como cita o portal de notícias da Câmara do Porto.
Dessa forma, trata-se de uma obra artística em que a nota dominante é, precisamente, a pluralidade. Se está à espera de encontrar semelhanças entre os “corpos” que estarão em cima do palco, pode contar com o seu preciso contrário. Neste caso, encontrar-se-ão diferentes alturas, volumes e formas.
Passando para o domínio da cenografia, que é levada a cabo por F. Ribeiro, a mesma pretende, através dos espelhos, demonstrar ao público várias perspetivas do palco, que podem ser interpretadas a partir de vários ângulos, uns mais nítidos, outros nem tanto.
A peça conta com duas datas no Teatro Campo Alegre, nos dias 22 e 23 de setembro, sexta-feira e sábado, a partir das 19h30, sendo que acontecerá uma pequena tertúlia, depois do término do primeiro espetáculo, que reunirá Magda Henriques, docente de História das Artes na Academia Contemporânea do Espetáculo, com a equipa de artistas.
Foto: Estelle Valente
