A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) garantiu à agência Lusa ter combustível diesel para o funcionamento da sua frota “no imediato” tornando-se, no entanto, “essencial e urgente” o reabastecimento a curto prazo para evitar “potenciais constrangimentos”.
Em causa, recorde-se, está a greve dos motoristas de matérias perigosas, convocada peloSindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), que começou à meia-noite de segunda-feira, por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.
De salientar das 419 viaturas que compõe a frota da empresa, avança o Sapo, apenas 38% são movidas a diesel, sendo as restantes a gás natural e 100% elétricas.
Desde terça-feira que se tem gerado uma verdadeira corrida aos postos de abastecimento de combustíveis, o que tem provado algum congestionamento nas vias de trânsito. A greve tem, inclusive, afetado os aeroportos de Lisboa e de Faro, que atingiram, já, as reservas de emergência.
Já o aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, não está a sentir os efeitos da greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, dado ser abastecido por “pipeline” diretamente da Refinaria de Leça da Palmeira, em Matosinhos, adianta o Jornal de Notícias.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) apelou aos cidadãos para que deem prioridade aos veículos de emergência médica nos postos de abastecimento. Recorde-se que muitos postos já têm combustível em falta.