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STCP perdeu 6 milhões de clientes em 2013

STCP perdeu 6 milhões de clientes em 2013
A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) aprovará, na assembleia-geral de terça-feira, as contas de 2013, ano em que registou um resultado operacional negativo de 6,4 milhões de euros e perdeu cerca de seis milhões de clientes.

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Segundo o relatório e contas da STCP de 2013 enviado à Comissão do Mercado de Valores Imobiliários (CMVM), o resultado operacional negativo de 6,4 milhões de euros representa no entanto “uma significativa melhoria, de 36,8%, face aos 10,1 milhões de euros negativos” registados em 2012.
“A melhoria do desempenho operacional da empresa verificou-se num quadro de retração da procura e de consequente diminuição do número de passageiros – um total de 78,7 milhões em 2013, menos 7,5% do que em 2012”, releva o presidente do conselho de administração da STCP, João Velez Carvalho.
Velez Carvalho considera que o decréscimo do volume global de passageiros se deve à “descontinuação da generalidade da bilhética monomodal, favorecendo por isso a mobilidade e a intermodalidade disponibilizadas aos clientes, e da política de racionalização oferta, nomeadamente através das melhorias de horários e frequências destinadas a eliminar redundâncias e ao incremento da rentabilização dos recursos disponíveis”.
O relatório indica também que a empresa obteve um EBITDA positivo de 5,8 milhões de euros (mais 30% do que em 2012), bem como registou um “aumento das receitas de 0,3%, a par de uma redução de custos de aproximadamente 500 mil euros”. De realçar a poupança de “3,8 milhões de euros em gasóleo”, ao que corresponde “uma poupança de cerca de 11.500 toneladas de CO2”.
A inexistência de contratualização de serviço público, a ineficácia do regime de fiscalização relativamente à exclusividade de exploração do transporte público pela STCP, na cidade do Porto, bem como a inexistência de solução para o reequilíbrio económico-financeiro, são apontados, de acordo com o relatório, como os principais riscos para a atividade e para o futuro da empresa.
João Velez Carvalho considera que a STCP “encontra-se preparada para os desafios do desenvolvimento e da sustentabilidade, empreendendo em conjunto com a Metro do Porto a progressiva fusão formal de alguns serviços”, mas refere que “a fusão de outras áreas e o redimensionamento do efetivo encontram-se temporariamente prejudicados pela incerteza quanto ao modelo de organização da mobilidade na Área Metropolitana do Porto”.

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