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Sorte ou azar? Eis a razão de ser de sete superstições

Sorte ou azar? Eis a razão de ser de sete superstições
É supersticioso e não sabe explicar a razão que o faz acreditar em certas crenças enraizadas na nossa sociedade?
Quando se trata de sorte ou azar muitas são as superstições que, consciente ou até inconscientemente, praticamos no nosso dia a dia, mas sabe de onde surgiu a ideia de que cruzar os dedos dá boa sorte ou que os gatos pretos são sinal de mau prenúncio?
O site Bustle compilou as mais variadas superstições e, asseguramos, apesar de parecem práticas sem sentido, todas elas têm uma razão de ser e não são propriamente uma invenção nossa.
Explicamos-lhe sete (e o número sete não é aqui ao acaso, claro. Dizem que é um número de sorte, será?).
Encontrar um gato preto dá azar e é sinal de mau prenúncio. De acordo com o Live Science, a crença de que os gatos pretos davam azar começou no século XVII. O rei Carlos I de Inglaterra tinha um gato preto. Aparentemente, amava-o tanto que quando o animal morreu, o rei disse que a sua sorte tinha morrido com ele. Ironicamente, foi preso no dia seguinte, condenado e executado por traição. Combinando esta história com todas as crenças medievais de que os gatos pretos eram demoníacos e companheiros das bruxas, temos todos os ingredientes para que essa superstição persista nos dias de hoje.
escadaPassar por baixo de escadas trará onda de azar. A primeira explicação é mais literal do que parece. Então, e se lhe cai alguma coisa na cabeça? Mas há outras razões. Os primeiros Cristãos acreditavam que o número três era sagrado para a Santíssima Trindade. Por esta ordem de ideia, o triângulo era também uma coisa sagrada. Ora, a escada quando está inclinada contra a parede forma um triângulo, andar por baixo desse triângulo é como ‘pisar’ a Santíssima Trindade, ou seja, é como ‘quebrar’ algo sagrado. Além disso, fazê-lo era uma blasfémia e atraía o diabo, acreditava-se. Outros historiadores têm defendido que uma escada inclinada se assemelha à forca, que usam escadas para que a pessoa que está sendo pendurada possa subir o suficiente para alcançar o laço.
Encontrar uma moeda dá sorte o dia todo. Obviamente que encontrar uma moeda na rua é já por si só sinónimo de sorte, mas há mais do que isso por trás desta superstição. A sua origem remonta à Idade Média. Naquela época, os alfinetes eram incrivelmente mais caros do que as moedas. Encontrar um na rua era, por isso, um grande golpe de sorte (e de fortuna). A dada altura, as moedas tornaram-se mais valiosas e os papéis inverteram-se, passando a ser um ato de sorte encontrar uma sem dono, na rua.
Partir um espelho é um passaporte para sete anos de azar. É comum falar-se, em muitas culturas antigas, que o seu reflexo no espelho é uma representação da sua alma. Logo, partir um espelho também o prejudica a si. A superstição de que quebrar um espelho traz sete anos de azar é uma crença romana de que o corpo se regenera a cada sete anos. Partindo um espelho significa, assim, uma rutura na alma que fica presa em maré de azar, até que esta se volte a regenerar. Outra explicação plausível remonta à época do Renascimento, quando os espelhos tinham molduras de prata e eram exorbitantemente caros. Partir um (a alguém) levava, na melhor das hipóteses, sete anos até se pagar o prejuízo ao dono.
moedaO 666, número do diabo, o número do azar. É conhecido como o número do diabo e é associado a Satanás na tradição Cristã. O medo da combinação do número 666 encontra fundamento em passagens da Bíblia, embora estudiosos bíblicos refiram que o diabo no Apocalipse não se refere realmente a Satanás. Era usado para denotar Roma, imperadores romanos e formas de culto romanas. Seja como for, a verdade é que a superstição persiste. Ronald Regan, por exemplo, chegou a mudar a morada da rua, de 666 a 668, depois ter deixado a Casa Branca.
Cruzar os dedos para dar sorte. Cruzar os dedos é um poderoso gesto e símbolo religioso, mesmo fora do Cristianismo. Supostamente, o ponto do centro de uma cruz é onde os poderes são mais fortes, cruzar os dedos, formando cruzes, servia para afastar todo o mal do caminho. É também possível que cruzar os dedos fosse um gesto usado para identificar outros cristãos, quando a religião era ainda um tabu e algo ‘fora da lei’.
Derramar sal… o azar à porta. A explicação mais óbvia para esta superstição é o facto de, há milhares de anos, o sal ser algo muito caro. Sal era sinónimo de dinheiro e, por isso, derramá-lo não era algo bom (para a carteira). Era como deitar dinheiro fora, basicamente. Com o tempo, é possível que a crença tenha evoluído para a superstição que hoje conhecemos. Além disso, há outras possíveis ligações ao Cristianismo. Na ‘Última Ceia’, de Leonardo da Vinci, o discípulo que traiu Jesus surge a derramar sal, possivelmente simbolizando um presságio de infortúnio.

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