A edição deste ano do Festival Internacional de Guitarra de Santo Tirso, que decorrerá entre os dias 16 de maio e 6 de junho, vai celebrar os “sons do mundo” através de seis concertos.
Segundo adiantou Alexandre Reis, da direção artística do evento, “dando continuidade ao que tem vindo a ser feito desde há 20 anos, nesta edição vão ser apresentadas as várias tendências da guitarra”. Até agora protagonista do festival, a guitarra clássica ficará reduzida a dois concertos, dando espaço aos “sons do mundo”, que visam “diversificar a oferta e aumentar o conhecimento sobre novas tendências deste instrumento”. Organizado pela autarquia, em parceria com a ARTAVE (Escola Profissional e Artística do Vale do Ave) e o Centro Cultura Musical (CCM), o evento apresenta um investimento na ordem dos 50 mil euros. “Com um programa mais eclético, procuramos novos públicos para que o evento se renove dentro da excelência. O concelho e a região são reconhecidos internacionalmente e este festival é uma referência”, sublinhou o presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto. Este ano, a iniciativa terá representantes de três continentes, através de seis países: Portugal, Itália, Brasil, Turquia, Inglaterra e China. O evento arranca com Massimo Delle Cese e com a Orquestra ARTAVE, num concerto que Óscar Flecha, um dos responsáveis pela direção artística, descreveu como “profundamente íntimo na ligação ente um artista italiano premiado e artistas provenientes da formação”. Segue-se a atuação do brasileiro Celso Machado, que “se dedica muito à música popular brasileira, denotando influências de Tom Jobim, entre outros”, e de Rúben Bettencourt, “um jovem músico português premiado que executa trabalhos muito complexos”. Mete Aslan e Ricardo Moyano subirão ao palco com música tradicional turca e o inglês Steve Rothery Band, guitarrista dos Marillion, vai mostrar a guitarra em modo rock progressivo. A encerrar o festival estará o duo chinês Beijing Guitar, que toca as sonoridades asiáticas pela primeira vez em Portugal.
